
Força-tarefa procura menino desaparecido há quatro dias
Jordana Martinez
11 de outubro de 2016, 16:15
Professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do Paraná, vão realizar uma paralisação de três dias, a..
Andreza Rossini - 11 de outubro de 2016, 17:06
Professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do Paraná, vão realizar uma paralisação de três dias, a partir da próxima segunda-feira (17). Uma nova assembleia deve definir o rumo das mobilizações na próxima quinta-feira (20).
Os profissionais reivindicam o pagamento da reposição salarial aos servidores, que deve acontecer em janeiro de 2017. A promessa foi feita pelo governador Beto Richa durante a última greve da categoria, que durou mais de 44 dias e ficou marcada pela violência de 29 de abril.
De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região, a paralisação é temporária para aguardar as negociações que devem acontecer com o governo na próxima semana.
A lei em questão determina que o governo pague, em 1° de janeiro, o reajuste atrasado dos servidores, repondo os índices de inflação de janeiro a dezembro de 2016, acrescentando ainda mais um percentual de 1% de adicional de data-base relativo à compensação dos meses não pagos do ano de 2015. A lei foi proposta após acordo que encerrou a greve do funcionalismo no ano passado.
As propostas de emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado, que atrasa o pagamento do reajuste, foi encaminhada pelo governador Beto Richa à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), na última terça-feira. Elas foram lidas em plenário e precisam passar pelo trâmite da casa para ser apreciada no plenário.
O líder do governo na Assembleia, Luiz Claudio Romanelli, do PSB, anunciou na terça da semana passada que o congelamento dos salários dos servidores só será votado depois que o projeto de ajuste fiscal da União for aprovado em Brasília.
O PL-257 é o texto que estabeleceu a renegociação das dívidas e impôs novas regras aos Estados. O projeto já foi aprovado na Câmara Federal, mas ainda tem que passar no Senado, sem data marcada. Romanelli defendeu, no entanto, que o congelamento dos salários será necessário devido à crise financeira.