
Entidades sociais de Curitiba ganham espaço para expor trabalho e arrecadar fundos
Redação
19 de novembro de 2020, 11:05
Após desocupar o prédio administrativo da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), por volta das 10h30, dezenas de profe..
Redação - 19 de novembro de 2020, 11:49
Após desocupar o prédio administrativo da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), por volta das 10h30, dezenas de professores se deslocaram até o Palácio do Iguaçu e iniciaram uma greve de fome.
Segundo a APP-Sindicato, a decisão de ficar sem comer continua até o grupo receber uma resposta positiva sobre a reinvindicação de revogar o edital do PSS (Processo Seletivo Simplificado).
Além do risco sanitário, os servidores afirmam que o PSS pode custar até R$ 4 milhões aos cofres do Estado. A prova está prevista para o dia 13 de dezembro e estima-se que o PSS pode movimentar um total de 100 mil pessoas.
"Nós fizemos uma avaliação, de transferir a nossa ocupação dos professores para o Palácio do Iguaçu e iniciarmos uma greve de fome, porque para um governo que não tem diálogo, nós só podemos aumentar a pressão da nossa manifestação", afirmou o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão.
Na noite de ontem, a Justiça determinou a desocupação imediata de professores que ocupavam o prédio administrativo da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná). De acordo com o juiz substituto Fábio Machado, que concedeu a liminar, os grupo entrou no local desrespeitando as regras e de modo agressivo.
Caso os professores não desocupassem a Alep, a APP-Sindicato estaria sujeita à multa diária de R$ 30 mil. Diante da ocupação, o Governo do Paraná informou na tarde de ontem, em nota, que “após a invasão da APP-Sindicato à Assembleia Legislativa as negociações com a categoria estão encerradas”.
A Alep lamentou, em nota, a “ocupação de parte de suas instalações, ocorrida na tarde desta quarta-feira (18), por aproximadamente 50 pessoas”. O Legislativo informou que o tema não depende de manifestação do plenário da Assembleia Legislativa, sendo prerrogativa exclusiva do Executivo.
O governo do Estado, também por meio de nota, disse que “não negocia com sindicato que não respeita as instituições democráticas”.
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed), informou que “sempre esteve aberta ao diálogo com os representantes dos professores”. A pasta afirma que o processo de contratação PSS foi tema de uma Comissão Especial. Nove reuniões realizadas nos últimos três meses debateram a proposta até a abertura do edital, no dia 11 de novembro.