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Quadrilha que movimentou R$ 28 milhões com o tráfico de drogas é alvo de operação

Quadrilha que movimentou R$ 28 milhões com o tráfico de drogas é alvo de operação

As equipes cumpre, ao todo, 101 mandados contra os investigados, em cidades paranaenses, de Santa Catarina e Pernambuco.

Rafael Nascimento - terça-feira, 8 de agosto de 2023 - 07:42

Uma quadrilha especializada no tráfico de drogas no Paraná e em outros estados é alvo de uma operação policial na manhã desta terça-feira (8). O grupo teria movimentado ao menos R$ 28 milhões com o esquema criminoso, de acordo com a Polícia Civil (PCPR).

A ação acontece simultaneamente nas cidades paranaenses de Toledo, Pato Bragado, Entre Rios do Oeste e Curitiba, além de em Balneário Camboriú, Camboriú e Içara, em Santa Catarina e ainda em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco.

Os trabalhos são coordenados pela Divisão Estadual de Narcóticos, de Cascavel, com apoio Ministério Público do Paraná (MPPR).

As equipes cumprem, ao todo, 101 mandados em desfavor dos investigados. Eles eles, dez mandados de prisão preventiva, 45 de busca e apreensão, sequestro de 28 bens, sendo 20 de móveis e oito bens imóveis.

A Justiça também determinou o bloqueio de 17 contas-correntes e o afastamento de um policial civil do Estado de São Paulo, suspeito de integrar o grupo.

Quadrilha distribuía drogas por todo o país

A quadrilha alvo de uma operação na manhã de hoje distribuía drogas no Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e na região Nordeste do Brasil.

As investigações tiveram início em março desse ano, após a apreensão de aproximadamente duas toneladas de maconha dentro de um caminhão frigorífico. As drogas estavam escondidas em um fundo falso no interior do veículo.

Uma chácara em Toledo era utilizada como base de carregamento dos entorpecentes, conforme a polícia. No local, os policiais civis identificaram um segundo caminhão frigorífico contendo fundo falso, grande quantidade de munição de fuzil e uma espécie de “bunker” sob um chiqueiro de porcos, onde as drogas eram armazenadas.

Diversos suspeitos foram identificados pela polícia. Eles atuavam de forma organizada e com divisão de tarefas.

O transporte era feito em caminhões frigoríficos para dificultar a fiscalização, já que o rompimento do lacre pode comprometer o produto. Os responsáveis pelos veículos não sabiam do esquema, ainda conforme as investigações.

Os valores obtidos com o tráfico de drogas era lavado com a aquisição de imóveis de luxo e outros bens móveis.

Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e associação ao tráfico. Somadas, as penas podem chegar a 38 anos de reclusão, em caso de condenação, além do crime de lavagem de dinheiro, com pena de até dez anos de reclusão por cada conduta perpetrada.

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