
Família vira refém por sete horas e perde 32 bezerros em assalto no Paraná
Redação
08 de fevereiro de 2020, 08:00
Nelson Rogério Prado foi condenado a 22 anos de prisão pelo homicídio de sua esposa e por forjar provas para enganar a p..
Redação - 08 de fevereiro de 2020, 10:10
Nelson Rogério Prado foi condenado a 22 anos de prisão pelo homicídio de sua esposa e por forjar provas para enganar a polícia e sugerir que a mulher havia cometido suicídio. A decisão do Tribunal do Júri de Curitiba foi proferida na noite desta sexta-feira (8).
O réu de 43 anos foi condenado por homicídio triplamente qualificado, com as qualificadoras de asfixia, motivo torpe e razão de gênero, no qual se enquadra o feminicídio.
O crime ocorreu em 23 de julho de 2018, quando o corpo da professora Adriana Cristina Cazon dos Santos, na época com 43 anos, foi encontrado na residência do casal.
Na época, a DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa) da PCPR (Polícia Civil do Paraná) encontrou Adriana com um alça de bolsa enrolada no pescoço, sugerindo que ela havia cometido suicídio por enforcamento. Mas a perícia apontou diversas lesões na cabeça da professora, que também não apresentava marcas compatíveis ao suicídio por enforcamento.
As investigações mostraram que o casal havia tido uma briga na manhã do dia do crime, com o réu acusando a esposa de uma possível traição conjugal. Adriana já havia manifestado interesse de se separar de Prado, mas o marido não aceitava o final do relacionamento.
A perícia ainda apontou que Prado apresenta um perfil controlador, agressivo e ciumento. A decisão do Tribunal do Júri de Curitiba é cabível de recurso por parte da defesa do réu.