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Suspeitos de envolvimento na morte do chefe do IAT em Paranavaí são presos pela Polícia Civil

Suspeitos de envolvimento na morte do chefe do IAT em Paranavaí são presos pela Polícia Civil

Dois suspeitos de envolvimento na morte do chefe regional do Instituto Água e Terra (IAT) em Paranavaí, no norte do Para..

David Musso - BandNews FM Curitiba - quinta-feira, 15 de abril de 2021 - 08:25

Dois suspeitos de envolvimento na morte do chefe regional do Instituto Água e Terra (IAT) em Paranavaí, no norte do Paraná, foram presos  nesta terça-feira (13).

Os homens foram localizados em cidades distintas – um deles foi preso em Araçatuba, no noroeste de São Paulo, e outro no assentamento Sumatra, que fica na divisa dos municípios de Amporã e Planaltina do Paraná, no noroeste do estado.

Segundo a Polícia Civil, um dos homens é o mandante do crime e o outro é o autor dos disparos que mataram Odair Galhardo, em 28 agosto do ano passado. O delegado chefe de Paranavaí, Luiz Carlos Mânica, diz que a Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigação, para tentar identificar a motivação do crime.

“Nós temos hoje duas linhas de investigação, a primeira é a maior forte, que é alguma retaliação ou desavença quando Odair tenha fiscalizado ou imprimido alguma multa em razão de algum crime ambiental e a segunda seria alguma questão pessoal dele, da sua vida particular, com alguns outros trabalhos que ele realizava no plantio e arrendamento de terra”, explicou.

Durante as prisões, os policiais apreenderam uma pistola 380 com 19 projéteis e uma espingarda carabina. As armas não tinham registro de propriedade junto à Polícia Federal. Os armamentos se tornam agora provas do processo, que devem auxiliar na solução do crime.

Ainda nesta semana, o armamento deve passar por perícia técnica para avaliar se foram utilizadas no crime. A autópsia do corpo de Odair Galhardo identificou que ele foi atingido com projéteis de uma pistola 380.

“A arma apreendida na casa da pessoa bateu com a nossa suspeita, então diante disso, nós vamos tentar fazer o confronto balístico e periciar essas armas e só quem sabe, o crime está praticamente solucionado. E a motivação ficaria em segundo plano”, detalhou.

O chefe do IAT chegava ao trabalho, no Parque Estadual de Amaporã, por volta das 7 da manhã, quando foi alvejado por diversos tiros. A vítima sequer teve oportunidade de defesa e morreu no local.

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