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Mariana Ohde
23 de fevereiro de 2017, 11:29
Com informações da BandNews CuritibaNove gestores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) tiveram os bens bloqueados po..
Andreza Rossini - 23 de fevereiro de 2017, 17:38
Nove gestores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) tiveram os bens bloqueados por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). A princípio o bloqueio deve valer por um ano. Os gestores podem recorrer da decisão.
A decisão foi tomada pelo pleno na quarta-feira (22) e o valor do bloqueio é variável conforme o servidor. A medida foi tomada para garantir um possível ressarcimento ao erário. A maior quantia bloqueada é de 7 milhões e a menor R$ 242 mil. O Tribunal também determinou a realização de audiência com o ex-reitor Zaki Akel Sobrinho e dois ex-pró-reitores para esclarecer sobre o pagamento irregular das bolsas.
Eles são suspeitos de envolvimento nos desvios de recursos de auxílios a pesquisadores e bolsas de estudos na instituição, apontadas na Operação Research da Polícia Federal. O esquema teria lesado os cofres públicos em pelo menos R$ 7,3 milhões, e teria acontecido entre 2013 e 2016. O TCU abriu, também, 27 tomadas de contas especiais, que são processos para confirmar os valores e apurar a responsabilidade pelos desvios, com o objetivo de obter o ressarcimento.
A maior parte dos supostos beneficiários não tinha curso superior e também não possuía qualquer vínculo com a universidade. A decisão de bloqueio de patrimônio – inicialmente por um ano, atinge ex-pró-reitores e outros funcionários da UFPR. A intenção é resguardar uma possível devolução de valores à União.
Por meio de nota, a UFPR afirmou que concorda com a decisão do Tribunal. Veja na íntegra:
A Universidade Federal do Paraná entende que o acordão divulgado pelo Tribunal de Contas da União em 22 de fevereiro reafirma a investigação que é apoiada em âmbito interno. Reforça também que, embora o relatório impute responsabilidade aos gestores, deixa claro que a ação fraudulenta era de uma servidora. Os gestores mencionados foram convocados para esclarecimentos, mas a vice-reitora eleita não foi chamada. Uma vez mais ressaltamos o compromisso da Universidade com os direitos sociais e individuais, em particular o direito à ampla defesa e à presunção de inocência. A UFPR zela pela transparência e está à disposição do TCU para resolução de eventuais falhas.