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Ruy Barrozo
05 de fevereiro de 2019, 16:11
SOMA Galeria abre exposição com a arte digital de Jack Holmer."Manifesto Sobre a Gravidade 2019" apresenta obras ..
Ruy Barrozo - 05 de fevereiro de 2019, 16:12
SOMA Galeria abre exposição com a arte digital de Jack Holmer.
"Manifesto Sobre a Gravidade 2019" apresenta obras do artista que dedica seu trabalho às Poéticas Tecnológicas, com pesquisas em vida artificial e robótica por meio da semiótica.
A SOMA Galeria inaugura sua primeira exposição deste ano nesta terça-feira, quando abre seu espaço para a arte digital de Jack Holmer, artista de CWB que desenvolve um trabalho artístico aliado à tecnologia.
Sua exposição, "Manifesto Sobre a Gravidade 2019" será aberta ao público a partir das 19h no novo endereço da SOMA Galeria, que fixou residência na Coletiza, primeira community store de CWB, localizada na Rua Saldanha Marinho, 1.230.
A partir de suas obras, Jack Holmer propõe a reconstrução do corpo físico em um ser robótico simulado com base na fisiologia e cognição humana.
Formado em Desenho pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (2004), Holmer é Mestre em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná (2008). Trabalha com Poéticas Tecnológicas desde 2001.
Quem visita uma exposição do artista pode encontrar robôs Interativos, seres virtuais autônomos, GameArt, documentários fílmicos e códigos computacionais, produzidos a partir de sua pesquisa, focada em vida artificial e robótica através da semiótica, suas interfaces de interação e a gameficação da contemporaneidade.
Entre os recursos utilizados, Jack Holmer faz uso da impressão 3D, tecnologia que possibilita que obras criadas em um software transite da tela de um computador para o universo físico.
O objeto criado em ambiente virtual faz sua passagem para o mundo fenomenológico (ou do concreto), onde as leis da física modificam suas propriedades originárias, concebidas no virtual.
Um trabalho que está ganhando o mundo
O artista trabalha com afetividade entre objetos tecnológicos e o humano por meio da interação de seus corpos, criando memórias em ambos, assim como narrativas relacionais.
Seu projeto está sendo desenvolvido há 4 anos e em 2016 participou da Residência Artística na Teton ArtLab/EUA e esteve na shortlist do COLLIDE International Award - Arts CERN/Suíça.
Em 2017, ganhou uma exposição individual no The Center/EUA e uma coletiva no ZAZ Festival/Israel.
Em 2018, foi apresentada na Bienal de Arte Digital, no Rio de Janeiro e Belo Horizonte.