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Paraná Clube colhe o que plantou e deve ser rebaixado para a Série C

Paraná Clube colhe o que plantou e deve ser rebaixado para a Série C

A derrota para o Cuiabá deixou o Paraná Clube muito próximo do rebaixamento. O Tricolor da Vila deve fazer o caminho con..

Vinicius Cordeiro - quarta-feira, 20 de janeiro de 2021 - 08:00

A derrota para o Cuiabá deixou o Paraná Clube muito próximo do rebaixamento. O Tricolor da Vila deve fazer o caminho contrário do Londrina, que conquistou o acesso para a Série B com fortes emoções no último final de semana.

O time paranista tem hoje 36 pontos, três a menos do que Náutico e Vitória. O problema é que os dois concorrentes ainda jogam nesta quarta-feira (20) pela rodada 36 do torneio. Ou seja, no pior cenário (em que os rivais vençam), o Paraná poderá igualar a pontuação caso ele tenha vença as duas últimas rodadas e a dupla Timbu e Leão percam. No futebol acontece de tudo, mas as possibilidades são mínimas.

“Não vou contar nenhuma mentira para a torcida e nem para ninguém. A situação é praticamente impossível, mas vamos lutar. Acho que dificilmente vamos escapar”, admitiu o meia Renan Bressan, em entrevista forte ao SporTV, sobre o provável rebaixamento na Série B.

A simbologia disso tudo é que o técnico do Cuiabá é Alan Aal, aquele mesmo que foi demitido no início de novembro. Naquela época, o elenco do Paraná tinha chegado ao limite, mas o clube estava a três pontos do G4. Ser rebaixado era algo quase impossível – o que aconteceu.

Nesse caminho, o atual time foi capaz de obter a pior série de resultados e conquistou apenas oito dos 51 pontos disputados. Uma vergonha.

As escolhas da diretoria levaram o clube para essa situação. Só que não é de agora. São anos sob a mesma gestão, que em alguns momentos comprova quantos bobos ainda existem no futebol. O Paraná esteve na Série A e nem sequer aproveitou os milhões a mais que entraram nos cofres. Voltou para a Segundona após um projeto fracassado, que ainda deveria ter servido de lição para o Coritiba em 2020.

Como sempre, no final das contas, quem paga é o torcedor. Primeiro com o sofrimento e depois com a indiferença.

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