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Ruy Barrozo
30 de setembro de 2016, 21:27
Concertos da Orquestra Sinfônica do Paraná serão em homenagem à Academia Paranaense de Letras.Apresentações acont..
Ruy Barrozo - 30 de setembro de 2016, 21:09
Concertos da Orquestra Sinfônica do Paraná serão em homenagem à Academia Paranaense de Letras.
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Apresentações acontecem nos dias 24 às 20h30 e no dia 25 às 18 horas.
Regência será do maestro Benoît Fromanger com as participações dos solistas Paulo Torres e Marcelo Lemos da Silva, integrantes da OSP.
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A Orquestra Sinfônica do Paraná - OSP fará dois concertos nos dias a 24 às 20h30 e 25 às 18 horas, em comemoração aos 80 anos da Academia Paranaense de Letras.
A regência será do maestro convidado Benoît Fromanger com as participações dos solistas Paulo Torres (violino) e Marcelo Lemos da Silva (viola).
Fromanger regeu a apresentação da OSP no último domingo, que lotou o Guairão, e será responsável pela condução dos concertos que inclui no programa três obras de Mozart: a abertura da ópera “Don Giovanni”, a Sinfonia concertante em mi bemol maior para violino, viola e orquestra, “K. 364” e a “Sinfonia n° 41, Júpiter, em dó maior”.
O concerto encerra as atividades do Mês da Literatura, promovido pela Secretaria de Cultura do Paraná, iniciado em agosto, e comemora os 80 anos da Academia, criada em setembro de 1936.
Programa - Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) é o maior prodígio da história da música, que ganhou destaque ainda criança, aos cinco anos de idade. A genialidade precoce de Mozart resultou na enorme gama de obras que até hoje, 225 anos depois da sua morte, são as mais tocadas e conhecidas em todo o mundo.
A abertura de Don Giovanni foi composta na noite anterior da estreia da ópera, em 29 de outubro de 1787, em Praga/República Tcheca.
Após o ensaio geral, Mozart percebeu que a abertura ainda precisava ser escrita.
Então, o compositor pediu que Constanze, sua esposa, contasse histórias para mantê-lo acordado e para que pudesse terminar o trabalho.
É considerada obra prima do compositor.
Esta abertura remete à cena da chegada do comendador Don Pedro, comandante de Sevilha e pai de Dona Anna, uma das vítimas de sedução de Don Giovanni.
Mozart compôs a Sinfonia Concertante em 1779 quando teve contato com a Orquestra de Mannheim, uma das melhores orquestras de seu tempo, durante viagem pela Europa.
Acredita-se que tal obra tenha sido destinada ao violinista Ignaz Fränzl, um dos músicos de orquestra.
A Sinfonia n° 41é o último trabalho de um conjunto de três sinfonias que Mozart compôs durante o verão de 1788.
Quanto ao subtítulo Júpiter, o mesmo não foi dado por Mozart, porém quem talvez tenha cunhado tal apelido, foi o empresário Johann Peter Salomon, em Londres.
Esta sinfonia abriu as portas para o romantismo musical.
Maestro
Benoît Fromanger é maestro titular da Orquestra Sinfônica de Bucareste/Romênia e reconhecido internacionalmente como um maestro de alto nível.
Vencedor do prêmio do conservatório de Paris, Benoît Fromanger começou a carreira musical como solista principal da Paris National Opera Orchestra.
Dez anos depois ele se mudou para Munique, onde se tornou o solista principal da ''Symphonic Orchester des Bayerisher Runfunks''.
Recentemente gravou a cantatas do compositor Thierry Machuel, na première mundial da gravação de Mel Bonist/1858 -1937, e começou a colaborar com a Sinfônica de Bucareste e com a companhia de CDS ''Le Chant de Linos''.
Solistas
Paulo Torres é violinista, maestro e professor. Ele é spalla da Orquestra Sinfônica do Estado do Paraná desde a fundação, em 1985,e ocupa o cargo de maestro adjunto da OSP desde 2004. Membro do Centro de Letras do Paraná, membro da Academia Paranaense de Letras, na qual ocupa a cadeira de Nº 16. Torres desempenha atualmente as funções de diretor musical e artístico da Sociedade Orquestra de Câmara Brasileira. Ocupa ainda os cargos de professor titular de violino da Escola de Música e Belas Artes do Paraná.
Marcelo Lemos da Silva é bacharel em viola pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná.
Atualmente é chefe de naipe/viola principal da Orquestra Sinfônica do Paraná e da Orquestra Sinfonia Brasil.
Foi também chefe de naipe da Orquestra de Câmara da PUC/PR e Orquestra de Câmara de Blumenau/SC.
Silva foi concertino da Amazonas Filarmônica durante o Festival de Ópera de Manaus.
Também foi professor substituto da graduação em viola da UDESC.ruy.barrozo