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Anvisa recebe pedido de uso emergencial da Coronavac no Brasil

Na manhã desta sexta-feira (8), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu o pedido de uso emergencial ..

Na manhã desta sexta-feira (8), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu o pedido de uso emergencial da Coronavac, feito pelo Instituto Butantan. O imunizante contra a Covid-19 é desenvolvido em parceira com a farmacêutica Sinovac.

Ontem, o Governo de São Paulo divulgou os resultados da Coronavac no Brasil, após análise dos estudos finais. O imunizante apresentou 78% de eficácia em casos leves do coronavírus e 100% em casos graves, aqueles que precisam de hospitalização.

ANVISA RECEBE PRIMEIRO PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA QUE VACINA SEJA APLICADA NO BRASIL

Esse é o primeiro pedido de autorização para que uma vacina possa ser aplicada no Brasil. Agora, a Anvisa tem até 10 dias para responder o pedido de uso emergencial da Coronavac feito pelo Butantan.

No dia 6 de janeiro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o Brasil está preparado para iniciar a vacinação contra a Covid-19 ainda em janeiro. “O Brasil já tem disponíveis cerca de 60 milhões de seringas e agulhas nos estados e municípios. Ou seja, um número suficiente para iniciar a vacinação da população ainda neste mês de janeiro”, explicou.

Pazuello também disse em coletiva, nesta quinta-feira (7), que a produção de vacinas contra o coronavírus do Instituto Butantan vai ser incorporada ao Plano Nacional de Imunização.

VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 NO PARANÁ

Nesta quinta-feira (7), o governador do Paraná, Ratinho Junior, disse que o Paraná também deve começar a vacinação contra a Covid-19 em janeiro. O planejamento no Estado dá preferência para os profissionais da saúde e indígenas, seguindo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação.

O Estado está em negociação com a vacina produzida pela Fiocruz, da AstraZeneca, que são importadas do Instituto Serum. Ontem, ele declarou que o Paraná deve receber parte dos 2 milhões de imunizantes.

Porém, a Fiocruz ainda não pediu o uso emergencial da vacina para a Anvisa. A fundação afirmou que pretende disponibilizar 254 milhões de doses do imunizante em todo Brasil ainda no primeiro semestre de 2021.