
Covid-19: Paraná registra 56 mortes e 1.675 casos novos, aponta boletim
Redação
24 de maio de 2021, 16:20
O número de pacientes que aguardam na fila por uma transferência para um leito de UTI covid no Paraná aumentou 265% desd..
Redação - 25 de maio de 2021, 06:00
O número de pacientes que aguardam na fila por uma transferência para um leito de UTI covid no Paraná aumentou 265% desde o início do mês. O crescimento da demanda acompanha a aceleração da pandemia no Estado.
Nesta terça-feira (25), segundo o Sistema Estadual de Regulação, 523 pacientes com indicação para unidades de terapia intensiva aguardam a transferência. No dia 1º de março, eram 143 nesta situação.
Considerando os leitos clínicos, a situação é igualmente preocupante. No início do mês, 327 pacientes aguardavam a transferência para enfermarias ou UTIs. Hoje, a fila tem 1.098 pessoas, o que representa um aumento de 235% em apenas 25 dias.
Nesta segunda-feira (24), o Paraná confirmou mais 56 mortes e 1.675 casos novos de covid-19. O boletim do coronavírus é atualizado pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) no período da tarde.
Conforme a secretaria estadual, o Paraná agora acumula 1.048.377 casos confirmados e 25.231 mortes por complicações da doença.
+ Veja os números completos da covid-19 no Paraná
Um dos principais indicadores da pandemia, o número de reprodução eficaz do coronavírus (ou 'taxa R'), estima quantas pessoas são infectadas para cada novo diagnóstico.
Ou seja, quando há um controle epidemiológico eficiente, os pacientes com covid-19 são rapidamente diagnosticados e isolados, interrompendo a cadeia de contágio e, consequentemente, diminuindo a circulação do vírus.
Quando a situação é inversa, cada infectante transmite o coronavírus para mais de um novo infectado. Em uma progressão geométrica, a curva epidemiológica perde o controle, levando a muitos casos novos, internações e óbitos.
Atualmente, segundo a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), a taxa R no Paraná varia entre 0,98 e 1,04.
Nas duas primeiras semanas de maio, o indicador permaneceu sempre acima de 1, o que representa um cenário de descontrole e crescimento da pandemia.