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Olho do furacão já passou, mas máscara segue obrigatória, diz Beto Preto

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, disse nesta quarta-feira (20) em entrevista que o pior da pandemia já passou..

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, disse nesta quarta-feira (20) em entrevista que o pior da pandemia já passou, mas não é hora de retirar os cuidados preventivos com a doença, entre eles o uso da máscara. “O olho do furacão já passou. Já baixou: nos 15 dias iniciais de outubro em relação aos 15 dias de setembro, houve redução de 70% em internamentos, casos, óbitos. Mas neste momento no Paraná, temos entre 500 e 700 paranaenses deitados num leito de UTI de covid.  Não pode ser banalizado o sofrimento, a morte dessas pessoas”, disse o secretário.

“Mantendo números epidemológicos mais baixos, diminuindo ocupações nos hospitais, de uma forma que a gente possa flexibilizar mais as ações na nossa convivência cotidiana normal, é muito importante pensar que em algum momento nós podemos também reduzir os cuidados do uso de máscara. Mas a máscara hoje é muito importante, ela é um filtro. Ela diminui a possibilidade de infecção, antes desse ano não dá para pensar em tirar máscara. Acho que temos de 3 a 6 meses de utilização da máscara.Isso não deveria nem ser uma discussão. É uma discussão que será colocada para a frente”, disse na entrevista á rádio CBN Maringá.

 

Além de cuidados como a máscara, vacina para todos os públicos. Agora, a vez dos adolescentes

Bato Preto reiterou ainda a previsão de que somente ao final de novembro devem ter sido aplicadas as primeiras doses de vacina em adolescentes no Paraná. A estimativa do estado é de que esse público é de 950 mil pessoas. Esta semana já chegaram 150 mil doses para serem aplicadas especificamente nesse grupo e a expectativa é de que novos lotes cheguem nos próximos dias.

O secretário falou ainda sobre o pleito dos estados ao Ministério da Saúde para a manutenção dos leitos de covid criados na pandemia. E também destacou o trabalho da saúde pública no atendimento às sequelas da covid-19 e na necessidade de manter o acompanhamento aos pacientes que tiveram a doença.