Presidente da AstraZeneca diz que vacina que será produzida na Fiocruz tem eficácia igual às da Pfizer e da Moderna

O presidente-executivo da farmacêutica AstraZeneca, Pascal Soriot, disse ao jornal britânico The Sunday Times, que a vac..

O presidente-executivo da farmacêutica AstraZeneca, Pascal Soriot, disse ao jornal britânico The Sunday Times, que a vacina contra o coronavírus que a empresa desenvolve em conjunto com a Universidade de Oxford, é tão eficaz quanto as da Pfizer e Moderna, que já foram aprovadas e estão sendo aplicadas e tiveram eficácia comprovada de 95%. A vacina será produzida no Brasil numa parceria com a Fiocruz.

 

O imunizante desenvolvido pela Oxford University e Astra Zeneca deve ser aprovado esta semana pelo governo do Reino Unido, espera o presidente da companhia. Segundo ele, a vacina  “deverá ser” eficaz contra a nova cepa altamente transmissível do vírus.

 

Segundo o jornal, funcionários do governo britânico esperam que o órgão responsável pela aprovação dê luz verde para a vacina antes de quinta-feira (31). Com isso, garantiriam o fornecimento da vacina para 15 milhões de pessoas. O número de casos de covid-19 no Reino Unido aumentou 57% na semana passada e a propagação da nova cepa ameaça é a maior preocupação agora.

 

Armazenagem em geladeira comum

 

O governo britânico sempre considerou a vacina Oxford/AstraZeneca como a principal aliada na luta contra a Covid, uma vez que pode ser armazenada em uma geladeira comum e custa apenas 2 libras por dose. O medicamento da Pfizer deve ser mantido em temperaturas de -70 ° C e custa 15 libras a dose.

 

A principal aposta da Fiocruz

 

No campo da produção de vacinas para Covid-19, a principal aposta da Fiocruz foi exatamente o acordo com a biofarmacêutica AstraZeneca para produzir, no Brasil, a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford.

 

De acordo com a Fiocruz, o acordo de encomenda tecnológica com a AstraZeneca garante não apenas o acesso a um volume expressivo (100,4 milhões de doses) da vacina, mais como também assegura a transferência total da tecnologia para Bio-Manguinhos/Fiocruz. Assim,o Brasil passaria a uma posição privilegiada no mundo na produção de vacina contra o Sars-CoV-2, com capacidade para fornecer 210,4 milhões de doses ao Sistema Único de Saúde (SUS) apenas em 2021.

 

Leia também: Covid-19: Pazuello diz que estados receberão vacina simultaneamente