(Foto: Maxi Franzoi/AGIF/Folhapress)

Taxa de transmissão da Covid-19 volta a subir em Curitiba

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Curitiba, os índices que fazem o controle da pandemia da Covid-19..

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Curitiba, os índices que fazem o controle da pandemia da Covid-19 e definem a mudança ou não de bandeira na cidade, levam em consideração o número de pessoas internadas e a taxa de ocupação dos leitos nos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Conforme a pasta, nesta semana, a pontuação da bandeira ficou em 2, o que indica melhoria com relação à semana anterior, quando a nota foi 2,2. Por isso, foi dada continuidade à bandeira laranja na cidade, pelo menos, até a próxima semana.

Mesmo na bandeira laranja, a Secretaria Municipal de Saúde flexibilizou ainda mais algumas atividades como, por exemplo, a permissão para confraternizações com até 50 pessoas, incluindo em salões de festas de condomínios.

No entanto, um dado que nem sempre é considerado no levantamento, é a taxa de transmissão da doença na cidade e que, na última semana, voltou a subir na cidade.

Se em 9 de junho, no início da bandeira laranja, a taxa de transmissão da doença estava em 0,81, ou seja, a cada 100 pessoas, 81 podiam ser infectadas. Nesta quarta-feira (30), a taxa estava em 0,95, bem próximo do que é considerado um avanço da pandemia e um aumento no número de casos. Os dados são Painel da Covid-19 disponibilizado pela Prefeitura de Curitiba.

Em entrevista à CBN Curitiba, nesta quarta-feira, a secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak, contou que a cidade está mais próxima da bandeira amarela, mas que ainda era preciso manter a laranja.

“Estamos em redução de casos, em redução de internações, mas os nossos indicadores permanecem em bandeira laranja, mantendo o decreto e as medidas que já são conhecidas por essa bandeira”, explicou Márcia.

Até esta quarta-feira, Curitiba contabilizava 7.498 casos ativos do novo coronavírus, o que representa o número de pessoas com potencial de transmissão da doença na cidade.  A taxa de ocupação das UTIs SUS exclusivas para Covid-19 se mantinha em 93%. Já a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria estava em 69%.