
Covid-19: Paraná registra 67 mortes e 1.690 casos novos, aponta boletim
Redação
01 de setembro de 2021, 16:01
Entre as incontáveis fake news que circulam na internet sobre a covid-19, uma corrente tem disseminado mentiras sobre a ..
Redação - 02 de setembro de 2021, 06:00
Entre as incontáveis fake news que circulam na internet sobre a covid-19, uma corrente tem disseminado mentiras sobre a proteção conferida pela CoronaVac e outras vacinas contra a o coronavírus.
Apresentando como "prova" resultados de testes de farmácia para identificar anticorpos contra a doença, a mensagem mentirosa afirma que os imunizantes não protegem o indivíduo porque não provocam a produção de anticorpos.
A corrente é enganosa. Segundo a virologista da Fiocruz Paraná, Cláudia Nunes Duarte dos Santos, exames sorológicos não são capazes de responder se uma pessoa está protegida, ou não, após receber doses de vacina contra a covid-19.
"Todas as vacinas aprovadas pela Anvisa funcionam", reforça. "Todas passaram por um rigoroso processo com testes de validação, segurança e eficácia".
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Cientistas alertam que a capacidade de resposta do sistema imunológico não pode ser "medida" pelos anticorpos. Portanto, a presença ou a ausência destes organismos são informações inúteis caso não estejam acompanhadas de outras análises.
Além disso, testes vendidos em farmácia geralmente avaliam a presença geral de anticorpos, não necessariamente aqueles protegem contra a covid-19.
"Não são indicados. Os testes de farmácia não são informativos. O fato de você ter ou não anticorpos não prova sua imunidade. Muita vezes, o teste de farmácia sequer tem uma precisão adequada", pondera Cláudia Nunes Duarte dos Santos.
Segundo a virologista da Fiocruz Paraná, cabe aos cidadão atender ao chamado do poder público, completar a imunização com as duas doses e manter as medidas de prevenção à covid-19, como o uso correto da máscara e o distanciamento social.
Por fim, a cientista lembra que campanhas de vacinação contra doenças como a covid-19 são estratégias coletivas de imunização, e não individuais. "Temos que vacinar o maior número de pessoas no menor espaço de tempo possível", conclui.