
Brasil tem 181,4 mil mortos por Covid-19, mostra consórcio de imprensa
Folhapress
13 de dezembro de 2020, 20:17
O Ministério da Saúde divulgou, neste domingo (13), um vídeo rebatendo o anúncio do cronograma de vacinação de São Paulo..
Larissa Garcia - Folhapress - 14 de dezembro de 2020, 09:43
O Ministério da Saúde divulgou, neste domingo (13), um vídeo rebatendo o anúncio do cronograma de vacinação de São Paulo. Além disso, a pasta afirma que nenhum laboratório pediu à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), até agora, registro para uso emergencial da vacina.
Na gravação, o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, faz críticas duras ao governador do estado, João Doria (PSDB), e afirma que é "mais um devaneio" e que ele está "sonhando acordado".
No vídeo, o secretário explica ainda a diferença entre autorização emergencial, feita apenas com grupo restrito, e registro definitivo. "Vacinação com autorização emergencial pode compreender apenas a vacinação de um grupo restrito."
Ele afirma ainda que crianças e grávidas não poderão ser imunizadas. "Destaco que não há segurança para vacinar grupos que não participaram dos testes clínicos, como, por exemplo, grávidas e crianças", diz.
O vídeo foi veiculado apenas no canal da pasta no YouTube e não foi compartilhado em outras redes sociais ou com jornalistas.
Em 7 de dezembro, Doria anunciou para 25 de janeiro o início da vacinação dos moradores com a Coronavac. Franco alega que não é possível estabelecer datas sem o registro das doses e pede que o governador "não brinque com a esperança de milhares de brasileiros" e "não venda sonhos que não possa cumprir".
"Seria irresponsável darmos datas específicas para o início da vacinação, porque depende de registro em agência reguladora, posto que só saberemos da segurança completa quando finalizados os estudos clínicos da fase 3 e os conhecimentos científicos", destaca.
"Esclareço ainda que a vacina anunciada pelo Butantan, maior fornecedor de vacinas para o Ministério da Saúde, ao ser registrada e aprovada pela Anvisa, confirmando suas condições de segurança e eficácia, será também adquirida e adicionada ao plano nacional de vacinação contra a Covid-19", afirma.