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Redação
08 de junho de 2022, 19:31
Universidade Federal do Paraná fez solicitação à Anvisa nesta semana, com o objetivo de começar a 'fase clínica 1' de testes após o fim da 'fase pré-clínica'.
Redação - 09 de junho de 2022, 16:39
A vacina desenvolvida pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) contra a Covid-19 deve começar a ser testada em humanos. A instituição fez solicitação à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta semana, com o objetivo de começar a 'fase clínica 1' de testes após o fim da 'fase pré-clínica'.
O imunizante considerado 100% nacional começou a ser desenvolvido no ano de 2020. A tecnologia envolve a produção de partículas de um polímero biodegradável, revestidas com partes específicas da proteína Spike, responsável pela entrada do coronavírus nas células humanas.
A vacina é composta pelo polímero e pela proteína sintética recombinante. As partículas têm na superfície a proteína S, de forma semelhante ao vírus. Com essa solução, não é necessário o uso do vírus inteiro para a produção da vacina.
No estágio atual, são concluídos os testes da fase pré-clínica. O pedido à Anvisa foi feito para que "os próximos passos possam ser adiantados, tanto da parte burocrática quanto da experimental”, segundo o professor Emanuel Maltempi de Souza, coordenador do estudo. Não há um prazo oficial de resposta pelo órgão regulador.
A produção de uma nova vacina passa por diferentes fases de testes, de estudos pré-clínicos até a aplicação em seres humanos. No caso do imunizante da UFPR contra a Covid-19, a situação ainda está na fase pré-clínica. Depois dessa conclusão, são quatro fases de testes: fase 1, fase 2, fase 3 e fase 4.