
Caravana do Natal Encantado chega a Região Metropolitana de Curitiba e litoral
Andreza Rossini
13 de dezembro de 2018, 15:29
As altas temperaturas registradas nos últimos dias acendem um alerta para uma prática arriscada e proibida. Nadar em rio..
Redação - 17 de dezembro de 2018, 14:47
As altas temperaturas registradas nos últimos dias acendem um alerta para uma prática arriscada e proibida. Nadar em rios e lagos impróprios para banho é tão perigoso quanto se arriscar no mar sem a presença de salva-vidas. A prática de nado nos parques municipais e nas cavas está proibida, pois estes locais não contam com acompanhamento de profissional habilitado para salvamentos.
A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil alerta os pais e responsáveis para ficarem de olho nas crianças e adolescentes, evitando acidentes. “O alerta vale para todo mundo, mesmo para quem se considera um nadador experiente”, afirma o coordenador da Defesa Civil de Curitiba, Nelson de Lima Ribeiro. A proibição está indicada nas placas dos parques públicos de Curitiba.
“O desconhecimento sobre o terreno e sobre o que se pode encontrar no fundo da cava, como pedras e galhos, pode acabar em afogamento”, diz Ribeiro.
O coordenador da Defesa Civil alerta que, em hipótese alguma, deve-se tentar saltar na água. “São inúmeros os obstáculos não previstos e choques que podem ser provocados pelo impacto e acarretar sérias lesões físicas”, salienta.
Mesmo com todos os avisos, equipes em ronda da Guarda Municipal flagram a conduta imprópria. Um exemplo é no Parque Náutico e adjacências, no bairro Boqueirão. “Há diversas placas de ‘Proibido Nadar’, mas as pessoas insistem e podem até perder a vida por isso”, diz o chefe do núcleo da Defesa Social no Boqueirão, inspetor Vilson Stempinhaki.
Para ampliar as orientações e dar segurança a quem frequenta as áreas verdes nesse período de temperaturas mais elevadas, a Prefeitura ampliou o efetivo da Guarda Municipal nos principais parques da cidade, nos fins de semana. “Conseguimos inibir muito dessa prática, mas é de extrema importância a consciência de cada um para evitarmos tragédias”, acrescenta Stempinhaki.
Em caso de afogamentos e emergências, deve-se acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) ou a Defesa Civil (199).