Um minúsculo vírus
Dirigindo por Curitiba, sinto tristeza no ar, melancolia, desânimo nos olhos das pessoas.A tão esperada rel..
Dirigindo por Curitiba, sinto tristeza no ar, melancolia, desânimo nos olhos das pessoas.
A tão esperada relaxada sem risco da pandemia não passou de um espasmo.
É claro que os irresponsáveis continuam agindo como se o COVID não mais existisse, debochando da sociedade, à qual não resta iniciativa diferente do que fechar as portas da casa e voltar para o marasmo do isolamento, sem perspectiva de volta a uma vida outrora conhecida como normal.
A empolgação de poder se reunir novamente nas festas de fim de ano, de dar um beijo na mãe querida, um abraço no pai idoso, rir das crianças em algazarra à espera do Papai Noel, e do jantar delicioso temperado com amor terão que ser cancelados. E como é duro cancelar a celebração do amor!
É, 2.020 será um ano que não existiu, como se a Força Maior que nos governa dissesse: vocês têm que fazer uma reflexão profunda sobre o que querem fazer com a preciosa vida que lhes dei. Da mesma forma como lhes dei a vida, com ela veio o livre arbítrio para decidir entre a dor e o amor, entre o altruísmo e o egoísmo, entre bondade e maldade, entre servir e servir-se da sociedade, entre estender a mão ou recolher a mão ao irmão sofrido.
A luta que travamos é entre a luz e a escuridão, o ser humano e o ser desumano.
Um minúsculo vírus tenta ser mais poderoso que 7,5 bilhões de humanos. E está conseguindo, se não mudarmos.
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