
Previdência e a noiva do século XIX
Renato Follador
03 de dezembro de 2019, 09:08
Época de Natal, há duas décadas, uma professora encomendou uma redação em que seus alunos dissessem o que gostariam que ..
Renato Follador - 12 de dezembro de 2019, 10:08
Época de Natal, há duas décadas, uma professora encomendou uma redação em que seus alunos dissessem o que gostariam que Deus fizesse por eles.
Já em casa, corrigindo as redações, deparou-se com uma que a deixou muito emocionada.
O marido, ao vê-la assim perguntou: o que aconteceu? Ela respondeu: leia, passando a folha de papel. É a redação de um aluno.
O marido pegou a folha e começou a ler.
“Senhor, esta noite peço-te algo muito especial: transforma-me numa televisão.
Quero viver como a televisão da minha casa vive. Ocupar o espaço dela, um lugar especial para eu reunir a família em volta.
Ser escutado sem interrupções ou perguntas, ser levado a sério quando falar. Ser o centro das atenções.
Ter a companhia do meu pai quando ele chega à casa, mesmo que esteja cansado.
Que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar.
E ainda, que os meus irmãos “briguem” para poderem me ver.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo.
Por fim, que eu possa divertir a todos.
Senhor, não te peço muito, só ser uma TV.”
Quando terminou a leitura, o marido virou-se para a mulher e disse: meu Deus, coitado desse menino. Que pais ele tem!
A professora olhou nos olhos do marido dizendo num sussurro: essa redação é do nosso filho!
Olha, não mudou muito. A televisão de ontem é o smartphone de hoje.