
‘Efeito Lula’ pode ajudar outros 37 réus da Lava Jato
Metro Jornal Curitiba
03 de abril de 2018, 08:10
Atualizada 23:54No momento em que o helicóptero que trazia ex-presidente a Curitiba pousou na sede da Polícia Fed..
Jordana Martinez - 07 de abril de 2018, 22:53
Atualizada 23:54
No momento em que o helicóptero que trazia ex-presidente a Curitiba pousou na sede da Polícia Federal, a tropa de choque avançou sobre os manifestantes pró-Lula. Foram lançadas bombas de efeito moral. Manifestantes petistas denunciam que a própria polícia federal de ter iniciado o confronto ao jogar a primeira bomba de dentro da sede para fora, no momento em que alguns ativistas teriam tentado furar o bloqueio que delimitava o acesso. Pelo menos oito pessoas teriam ficado feridas.
Na sede da PF, os manifestantes foram separados por cordão de isolamento da PM. Os manifestantes contrários a Lula ficaram ao lado direito e os simpatizantes ao lado esquerdo. Neste local, jornalistas foram hostilizados pelos manifestantes. Uma equipe da Band Curitiba chegou a ficar presa por cerca de meia hora, impedida pelos manifestantes de se movimentar. Só saiu com a escolta da PM.
Veja o momento do confronto:
Por volta das 23 horas, os manifestantes se dispersaram, mas os militantes do PT chegaram a fechar a rápida do Santa Cândida.
Acompanhe o vídeo (imagens de Willian Bittar/ CBNCuritiba)
O juiz Ernani Mendes Silva Filho concedeu liminar à Prefeitura de Curitiba proibindo a montagem de acampamentos em frente à sede da Polícia Federal, no Santa Cândida.
No pedido, a Prefeitura diz que visa “garantir a segurança da população no entorno da Polícia Federal de Curitiba e evitar acontecimentos violentos”.
Após se entregar na noite deste sábado (7), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a Superintendência da PF, em SP, para fazer exame de corpo de delito. Após realizar o exame, Lula seguiu de helicóptero em direção ao aeroporto de Congonhas rumo a Curitiba.
Manifestantes a favor e contra Lula se reuniram em frente a sede da PF. Alguns entraram em confronto. A maioria dos manifestantes anti-Lula soltaram rojões, buzinam e alternam o Hino Nacional ao grito de guerra “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”.