Curitiba lidera redução no preço do combustível: sofreu queda de 13%

De acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi divulgado nesta sexta-feira (8), Curitiba ..

De acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi divulgado nesta sexta-feira (8), Curitiba lidera redução no preço do combustível no país

De acordo com a pesquisa, das 16 regiões do Brasil, a maior redução no preço do combustível é em Curitiba (-13,92%) e a menor no Rio de Janeiro (-5,13%).

Além da gasolina, o etanol (-13,51%), o óleo diesel (-6,09%) e o gás veicular (-0,79%) também apresentaram queda em abril.

IPCA FOI DE -0,31% EM ABRIL

O IPCA de abril foi de -0,31%, enquanto a taxa registrada em março foi de 0,07%. Esta é a menor variação mensal para o IPCA desde agosto de 1998 (-0,51%).

No ano, o IPCA acumula alta de 0,22% e, nos últimos doze meses, de 2,40%, abaixo dos 3,30% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2019, a taxa havia ficado em 0,57%.

A queda no grupo dos transportes (-2,66%) deve-se sobretudo ao recuo observado nos preços dos combustíveis (-9,59%), em particular da gasolina (-9,31%), que apresentou o maior impacto individual negativo no índice do mês (-0,47 p.p.).

As passagens aéreas (15,10%) registraram alta após três meses consecutivos de quedas. O item ônibus urbano (0,11%) foi outro a apresentar variação positiva, em função do reajuste de 5,00% no preço das passagens em Salvador (1,56%), em vigor desde 12 de março.

A maior contribuição positiva no índice do mês (0,35 p.p.) veio de alimentação e bebidas (1,79%), que acelerou em relação ao resultado do mês anterior (1,13%).

A alimentação no domicílio passou de 1,40% em março para 2,24% em abril, com destaque para as altas da cebola (34,83%), da batata-inglesa (22,81%), dofeijão-carioca (17,29%) e do leite longa vida (9,59%).

As carnes (-2,01%) apresentaram queda pelo quarto mês consecutivo, desta vez mais intensa que a do mês anterior (-0,30%).

A alimentação fora do domicílio, por sua vez, passou de 0,51% em março para 0,76% em abril, influenciada pela alta do lanche (3,07%). A refeição registrou deflação (-0,13%) pelo segundo mês consecutivo (a queda havia sido de 0,10% em março).

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