
Ninguém acerta as seis dezenas da Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 30 milhões
Agência Brasil
25 de março de 2018, 11:16
Se você ainda não fez sua declaração do Imposto de Renda, é possível aproveitar o momento de obrigação como contribuinte..
Brunno Brugnolo - Metro Curitiba - 26 de março de 2018, 08:56
Se você ainda não fez sua declaração do Imposto de Renda, é possível aproveitar o momento de obrigação como contribuinte e destinar parte do imposto para instituições com projetos inscritos
nos Fundos Estadual ou Municipal para a Infância e Adolescência sem gastar um centavo sequer.
Parte dessas instituições são hospitais que atendem pelo SUS ou entidades ligadas a hospitais, que dependem das doações via renúncia fiscal e outros tipos de contribuição para arcar com custos, fazer investimentos e dar continuidade ao serviços prestados a população.
Na Grande Curitiba, alguns hospitais possuem projetos voltados à infância e adolescência passíveis de serem contemplados, como o Hospital Pequeno Príncipe, o Angelina Caron, a Maternidade Mater Dei e o Hospital de Clínicas da UFPR através da Associação dos Amigos do HC.
No Complexo do HC, que inclui a Maternidade Victor Ferreira do Amaral e é 100% SUS, por exemplo, só no ano passado foi possível investir mais de R$ 800 mil em melhorias no atendimento ao
paciente infanto-juvenil, na compra de equipamentos, climatização de ambientes para recém-nascidos e especialização no atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência grave.
Já na Maternidade Mater Dei, também 100% SUS, e mantida pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, os recursos provenientes do IR vão diretamente para UTI Neonatal com 19 leitos, para
garantir o custeio, compra de equipamentos e desenvolvimento da equipe técnica.
Nos últimos anos foram mais de R$ 350 mil captados assim. “É muito importante, pois temos um déficit muito grande e este projeto e as demais doações são o que sustenta”, diz o gerente de projetos do hospital, Eduardo Oliveira Filho. A grosso modo, só 60% de um parto é pago pelo SUS, para o resto “é preciso correr atrás”, como diz Eduardo.
Sem projetos voltados à infância e adolescência atualmente nos conselhos locais, mas beneficiários de outras formas de renúncia fiscal como o Pronon (Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica), o Hospital Erasto Gaertner pretende lançar em breve um projeto a respeito do Erastinho, primeiro hospital para crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer do Sul do
Brasil, que recebeu aporte de R$ 12 milhões do governo do Estado e terá sua construção iniciada em maio.
“Os outros R$ 12 milhões vamos tentar captar via renúncia fiscal. Ainda estamos vendo se vamos nos inscrever no fundo municipal ou estadual. A expectativa é que já esteja valendo no 2º semestre para destinação dentro do ano base de 2018”, diz o gerente de comunicação, Anderson Straub.