Economia
Disposto a negociar, Sarmento só não abre mão da presidência da ACP

Disposto a negociar, Sarmento só não abre mão da presidência da ACP

Jornalista Aroldo Murá faz uma avaliação sobre as eleições de novembro na Associação Comercial do Paraná (ACP).

Redação - terça-feira, 21 de junho de 2022 - 13:36

 

Por Aroldo Murá

Quando Gláucio Geara deixou a Presidência da Associação Comercial, os associados eram 12 mil; hoje, 6 mil, diminuição gerada também pela pandemia.

No final da manhã deste dia 20, o candidato à Presidência da ACP, José Eduardo Sarmento, disse-me estar disposto ao diálogo com o atual presidente Camilo Turmina e o seu grupo apoiador do comerciante de automóveis Sr. Deggerone, que também se apresenta para ocupar o cargo. As eleições serão na segunda quinzena de novembro.

Essa disposição de negociar, explicou, envolve a possibilidade de variadas saídas com o grupo Turmina,  “menos a presidência, de que não abro mão”.

Sarmento, advogado e construtor,  não faz críticas pessoais a Turmina e seu grupo, mas lembra que ele, Sarmento, tem uma longa e ativa história na Associação Comercial, de pelo menos 30 anos. Acredita que na reunião desta noite – a começar às 20 horas – com o Conselho Superior da ACP, composto de 30 membros, mais  todos os ex-presidentes -,  poderá até resultar em acordos com Turmina e seu grupo. Não tem certeza, disse, se o atual presidente cumprirá com os termos acordados.

PERDAS DE MEMBROS

José Eduardo Sarmento lembrou que a ACP tinha 12 mil associados quando Gláucio Geara deixou a Presidência. Hoje são 6.500 mil, substantivo decréscimo que atribui, em parte, à pandemia. Ao mesmo tempo é todo louvores à administração Geara que, garantiu, fez “uma gestão exemplar, modelar”.

Sarmento garante ter o apoio de todos os ex-presidentes. Menos de uma ex-presidente, que hoje mora em Recife.

Hoje ocupante da quinta vice-Presidência, Sarmento reconhece que outros nomes estariam em sua frente, como Jean Michel Galiano e Airton Hack, além de Odone Fortes Martins, se fosse levada em conta a dita “linha sucessória”. O que não aconteceu a partir da decisão de Turmina começar a apoiar, há meses, o comerciante Deggerone.

Com relação à reunião deste dia 20, foi taxativo:

– Não espero grandes decisões do meeting…

 

 

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