
Consulta à restituição do Imposto de Renda sai nesta sexta-feira
Folhapress
07 de junho de 2018, 13:30
Três das quatro áreas previstas para serem negociadas na 4ª Rodada de Partilha do Pré-Sal foram vendidas pelo valor de R..
Jordana Martinez - 07 de junho de 2018, 15:51
Três das quatro áreas previstas para serem negociadas na 4ª Rodada de Partilha do Pré-Sal foram vendidas pelo valor de R4 3,15 bilhões, nesta quinta-feira (08). O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, afirmou que o ágio obtido, de mais de 200%, permitirá uma arrecadação R$ 40 bilhões maior que a prevista para os próximos anos.
"Foi mais um leilão extremamente exitoso, em que a gente conseguiu atrair competitividade, fazendo com que a arrecadação aumente. Nossa estimativa é de que as receitas esperadas pela União, estados e municípios cresçam em R$ 40 bilhões. É muito mais do que o bônus de assinatura apresentado hoje. Isso é fruto do ágio que tivemos nas ofertas, mostrando o potencial que o pré-sal tem".
Segundo a ANP, com o excedente em óleo de 75% no bloco de Uirapuru, o Estado Brasileiro deve arrecadar 90% da receita líquida do projeto. "É algo que não se vê nem no Oriente Médio. Isso significa que extraídos os investimentos e os custos das companhias, da receita líquida dos projetos, 90% ficará com a sociedade brasileira".
Além do ágio de 202%, o leilão rendeu R$ 3,15 bilhões em bônus de assinatura e contratou investimentos previstos que somam R$ 738 milhões.
A falta de ofertas pelo bloco de Itaimbezinho, na Bacia de Campos, surpreendeu a ANP. Segundo Décio, o bloco foi incluído na rodada porque uma empresa havia manifestado interesse. A companhia se inscreveu no leilão, mas não apresentou proposta.
"Entre o momento em que houve a inclusão e o dia do leilão, eles devem ter feito uma análise e acreditaram que não era importante fazer uma oferta", disse.
Itaimbezinho foi o único dos quatro blocos da rodada a não receber ofertas.
O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, João Vicente de Carvalho Vieira, informou que está em discussão no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a possibilidade de incluir áreas do polígono do pré-sal na oferta permanente, o que incluiria Itaimbezinho.
Nesta semana, o conselho decidiu que não haverá mais leilões de áreas em terra no país. Todas elas serão incluídas na oferta permanente, mesmo as de nova fronteira.