
Dólar fecha em leve alta, acompanhando o exterior
Mariana Ohde
16 de agosto de 2016, 08:37
Repórter Cristina Seciuk/ CBNCuritibaO novo pacote de ajuste fiscal do governo divide opiniões entre representant..
Jordana Martinez - 16 de agosto de 2016, 15:16
O comandante da ACP avalia que, diferente do ajuste fiscal realizado em setembro passado, o conteúdo do projeto encaminhado desta vez foca em readequações e reestruturação que partem de dentro do governo.
Segundo ele, a movimentação é positiva, já que demonstra disposição em encontrar saídas para o caixa que não passem apenas pelo bolso do contribuinte.
"A grande maioria dos impactos não é cobrança de impostos, e isso já é um bom sinal. São medidas que vão melhorar o caixa do estado e não vão impactar a população", avaliou.
Para o presidente da ACP essa possibilidade de fôlego extra será essencial para os próximos meses.
Na contramão do bom recebimento por parte do comércio – pouco afetado -, o setor produtivo tem receio do impacto da medida.
Com estimativa de gerar R$ 100 milhões ao ano em receita, a taxação para o uso de água e recursos minerais com fins comerciais e industriais são o ponto mais sensível, como destacou o presidente da Federação das Indústrias do Estado, Edson Campagnollo.
O projeto de lei prevê isenções. No caso da água não haverá taxação no abastecimento residencial ou para a produção de energia a ser consumida dentro do estado. Para os minerais, estarão isentas atividades relacionadas a calcário e argila.
Os outros segmentos pagarão alíquotas de 1,7% por mil litros cúbicos de água e de 3,3% por tonelada ou fração do minério.
O presidente da Fiep afirmou que técnicos da federação analisam o projeto de lei e que os parlamentares devem ser procurados numa tentativa de aprofundar o debate e evitar que as propostas do pacote pesem demais para a indústria paranaense.
O projeto de lei com as novas medidas de ajuste fiscal foram anunciadas nesta segunda-feira (15) e já encaminhadas à Assembleia Legislativa onde tramita em regime de urgência.
A expectativa da liderança do governo na casa é de votar o projeto até o final do mês de setembro, para garantir que as propostas integrem o texto da Lei Orçamentária de 2017.