Taxa de desemprego recua em oito estados e fica estável no Paraná

No Paraná, a taxa de desocupação no segundo trimestre do ano se manteve em 4,9%, abaixo da média nacional, que ficou em 8%.

A taxa de desemprego recuou em sete estados mais o Distrito Federal no 2º trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. Os dados constam na pesquisa Pnad Contínua, divulgada hoje (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Conforme o levantamento nacional, as principais quedas na desocupação foram registradas no Distrito Federal (de 12% no primeiro trimestre para 8,7% no segundo) e no Rio Grande do Norte (de 12,1% para 10,2%). Também houve recuo nos estados de São Paulo (de 8,5% para 7,8%), do Ceará (de 9,6% para 8,6%), de Minas Gerais (de 6,8% para 5,8%), do Maranhão (de 9,8% para 8,6%), Pará (9,8% para 8,6%) e de Mato Grosso (de 4,5% para 3%).

No Paraná, a taxa de desemprego no segundo trimestre de 2023 se manteve estável, em 4,9% – meio ponto percentual no comparativo com o os três primeiros meses do ano.

Já a média nacional, divulgada no fim de julho, recuou de 8,8% para 8% do primeiro para o segundo trimestre.

A taxa de desemprego mensurada pelo IBGE aponta o percentual de pessoas que estão em busca de emprego mas não conseguem trabalhar, em relação à força de trabalho – ou seja, a soma daqueles em busca de emprego com aqueles que estão empregados.

“A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também um padrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida pela busca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano, no segundo trimestre essa procura tende a diminuir”, afirma a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy. 

As maiores taxas de desocupação foram registradas em Pernambuco (14,2%), na Bahia (13,4%) e no Amapá (12,4%), e as menores, de Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3%) e Santa Catarina (3,5%). Quando comparadas as cinco regiões, a taxa de desocupação recuou em quatro delas e manteve-se estável no Sul. 

Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a taxa de desocupação recuou em 17 unidades da Federação, com destaque para Rondônia (ao passar de 5,8% para 2,4%).

Trabalhadores com carteira assinada

Os dados divulgados nesta terça-feira (15) pelo IBGE apontam que 73,3% dos empregados do setor privado do país tinham a carteira de trabalho assinada no 2º trimestre de 2023.

Entre os estados, os maiores percentuais de empregados formais no setor privado estavam em Santa Catarina (88,1%), Rio Grande do Sul (82,3%) e no Paraná (81,3%). Já os os menores índices foram registrados  no Maranhão (49,3%), Pará (51,5%) e Tocantins (53,5%).

Entre os trabalhadores domésticos, 25,5% tinham carteira de trabalho assinada no país. No mesmo trimestre do ano passado, essa proporção havia sido de 25,1%.

Clique aqui e acesse os dados completos da Pnad Contínua do 2º trimestre de 2023.

Com informações da Agência Brasil.