Ensino
A educação: novos horizontes e a busca pela preservação da qualidade

A educação: novos horizontes e a busca pela preservação da qualidade

No momento atual, estamos vivendo algo muito diferenciado no tocante a educação: um eterno dilema entre os novos horizon..

Janaina Chiaradia - quinta-feira, 12 de agosto de 2021 - 07:00

No momento atual, estamos vivendo algo muito diferenciado no tocante a educação: um eterno dilema entre os novos horizontes, e aqui cada sociedade com suas particularidades, e a preservação da qualidade, em cada fase do conhecimento.

Cresci em meio a família do meu pai, a qual, composta por professoras… e quando decidi pelo direito, imaginei que teria saído da herança das minhas tias, e qual não foi a surpresa, quando iniciei minhas tratativas lecionando nos meios universitários…

As aulas, na época, sempre presenciais… os eventos, com aglomerações de pessoas… e o calor humano, sendo transmitido a todo momento.

Dificuldades sempre existiram, mas os desafios nos conduziram às superações…

Com a maternidade, voltei a fase da minha infância, para conseguir participar ativamente da rotina escolas dos meus pequenos…

Então, veio a pandemia, e tudo ficou recluso…

Os contatos com os colegas de trabalho e alunos, apenas pela telinha…

O aprendizado dos meus pequenos, se dividindo com a rotina virtual da advocacia…

Em razão da prestação de serviços com uma escola local, de excelência nas suas atividades e preocupação com a educação, me deparei com: a busca incansável pela adaptação com os novos meios virtuais; a luta dos pais pela manutenção das atividades; e a solução para os conflitos gerados pela situação vivenciada.

E, em meio a tantas conversas virtuais, durante a série “Em Tempos de Saúde” com Marcelo Hagebock” no In Loco, nossas queridas live’s, conheci o profissional Rony Tschoeke, esposo, pai, palestrante, escritor e que através de sua comunicação, sensibiliza as pessoas.

Ao fazer a leitura do livro “SCRIPT: uma obra inacabada”, o qual super recomendo, percebe o quanto temos que resignificar… nossos conceitos, atos, sentimentos, posturas e buscas…

E ainda, ao receber do Rony o link de um de seus artigos (http://promovevoce.com.br/e-hora-de-recomecar-na-educacao/), me permiti refletir a respeito da educação, em especial pelas escritas que compartilho nesse momento:

“Num momento complexo como o atual (Segundo Semestre, 2021) acredito que devemos olhar com mais atenção para o Processo de Aprendizagem dos alunos, ou melhor, das pessoas, pois os Professores também precisam passar por “esse lugar” de aprendizagem. Aliás, todos nós precisamos disso agora, mais do que nunca”.

“Esses quadros de referência precisam de atualização e ressignificação – não apenas de recomeço ou continuidade. Ressignificar tem a ver com essa belíssima obra inacabada que somos, cada um à sua maneira, e que avança em infindáveis possibilidades, disponíveis na Neuroplasticidade Cerebral e na potência das relações humanas…”.

“Nossa inteligência não é artificial – isso é coisa dos computadores, que são máquinas reprodutivas, lineares e algorítimicas, movidas pelo que se coloca dentro delas! Tais máquinas são “criaturas” de natureza inflexível, incapazes de desejar e super obedientes as regras”.

“A inteligência Natural é nossa!! Está presente em todo Ser Humano que sabe pensar – essa capacidade humana incrível, complexa, não linear, fascinante, modificável através das experiências, interpretativa, “sentível”, com olhar crítico que consegue se maravilhar com a estética do cotidiano, que se desenvolve e, naturalmente, nos abre ao conhecer!!”.

“Recomeçar ou Ressignificar?! Sugiro um Pensamento mais Poiético e menos instrucional”.

Vale a pena a leitura completa do artigo, e mais ainda, do livro… afinal, com todo o profissionalismo, o Rony entende os desafios a serem enfrentados nessa área de importância para todos nós.

Ficam as reflexões para que consigamos ressignificar, e contribuir para uma educação de efetiva qualidade… independentemente das circunstancias atuais da sociedade! Aproveitar os meios virtuais são necessários, contudo, para a construção dos pensamentos e o desenvolvimento das inteligências emocionais! Precisamos de mais “seres pensantes” e menos “homens robotizados”!

Abraços especiais a toda equipe da Escola Willy Janz e Faculdade de Pinhais (FAPI).

Uma ótima quinta-feira!

Abraços,

Janaina Chiaradia

 

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