18 candidaturas sub judice podem alterar cálculo das vagas para a Câmara de Curitiba
Apesar das urnas terem fechado às 17 horas do último domingo (15), o pleito em Curitiba ainda não acabou. Isso acontece ..
Apesar das urnas terem fechado às 17 horas do último domingo (15), o pleito em Curitiba ainda não acabou. Isso acontece porque 18 candidaturas sub judice podem alterar o cálculo das vagas para a Câmara Municipal.
Na Capital, 18 candidatos que tiveram o registro indeferido, entraram com recurso e ganharam o direito de concorrer podem alterar o quociente eleitoral e também o quociente partidário, que é usado para definir quantas vagas cada partido político tem direito.
Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), 4.057 votos dados a candidatos que concorreram sub judice poderão ser adicionados aos 788 mil votos válidos que decidiram a futura composição da CMC.
Em Curitiba, estão sub judice as seguintes candidaturas:
- Haroldo Marconi (DEM);
- Edna Silvério (PMB);
- Ricardo Marinho (PT);
- Rodrigues (Pros);
- Rosa Maria (Patriota);
- Celso Dentista (Pros);
- Abrão Moka (PMB);
- Amarildo Silva (PMB);
- João Maranhão (Patriota);
- Silvana Vecchi (PMB);
- Pita Braga Côrtes (PRTB);
- Lya Turek (PCdoB);
- Berenice Damaceno (Patriota);
- Ana Amelia (PRTB);
- Priscila Ebara (PCO);
- Genuino Morais (PMB);
- Chico Curitiba (PCO);
- O Profeta (PCO);
De acordo com o TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná), os números variam de Marconi, que obteve 1.203 votos ao Profeta, com 15.
Hipoteticamente, se todos os votos sub judice fossem validados, o quociente eleitoral passaria de 20.744 para 20.850. A conta também afetaria o quociente partidário, usado para definir quantas vagas cada partido político tem direito, e a nota de corte, pela qual só podem ser eleitos candidatos que tiverem obtido acima de 10% do quociente eleitoral. No caso, elevando a barreira de 2.074 para 2.085. Sobre essa matemática.