
Operário tenta se adaptar a rotina de ‘clube grande’ para brigar pelo título
Jorge de Sousa
15 de janeiro de 2020, 22:17
Nos pênaltis, o Athletico Paranaense perdeu para o Racing por 5 a 4 e triunfou na estreia da equipe em 2020 após o empat..
Vinicius Cordeiro - 16 de janeiro de 2020, 00:20
Nos pênaltis, o Athletico Paranaense perdeu para o Racing por 5 a 4 e triunfou na estreia da equipe em 2020 após o empate por 2 a 2 no tempo normal. Santos e Arias brilharam, mas os cobradores vacilaram na maioria nas batidas. No final, o Rubro-Negro se deu melhor.
O Athletico jogou fora as três chances que teve para definir. Nikão, Fernando Canesin, Lucas Halter e Vitinho converteram pelo Furacão, mas Lucho, Khellven, Adriano, Léo Cittadini e Breno Lopes desperdiçaram.
Do lado de La Academia, Miranda, Montoya, Ranieri, Pillud e Banega fizeram. Cvitanich e Martínez viram Santos defender, enquanto Fértoli mandou para fora.
Os gols do tempo normal saíram só no primeiro tempo: Rojas, em falha de Santos, e Fértile anotaram pelo Racing. Pelo Athletico, Guilherme Bissoli e Marquinhos Gabriel, em um golaço de cobrança de falta, igualaram.
O duelo foi válido pelo Torneio de Verão, realizado em San Juan, na Argentina, e ainda marcou as estreias dos técnicos Dorival Júnior e Sebastián Beccacece.
Agora, o Athletico se prepara para enfrentar o Boca Juniors. O jogo acontece no próximo domingo (19), às 22h (horário de Brasília). O duelo será transmitido pela TNT e pelo Facebook.
O Torneio de Verão é comum no país dos hermanos, mas o CAP participa pela primeira vez. Além dos dois rivais rubro-negro, também participam San Lorenzo, Huracán, Talleres e o peruano Universitario. Por fim, a competição premia os clubes com uma taça a cada vitória, ou seja, o Furacão levará pelo menos um troféu à Curitiba.
Fernando Canesin, Carlos Eduardo, Breno Lopes, Marquinhos Gabriel, Guilherme Bissoli estrearam pelo Athletico, mas apenas os dois últimos deixaram boa impressão.
Marquinhos, vindo do Cruzeiro para ser o camisa 10, anotou um gol de placa. Já Guilherme, desconhecido, também marcou gol e surpreendeu. Com apenas 22 anos, ele foi revelado pelo São Paulo e surge como postulante a camisa 9 rubro-negra, número desocupado após a saída de Marco Ruben.
Assista o golaço de Marquinhos Gabriel:
https://twitter.com/AthleticoPR/status/1217620547263135744
Comemoração no gol de Guilherme Bissoli. (Miguel Locatelli / Athletico)
O Racing demorou três minutos para abrir o placar. Santos saiu da área, mas afastou mal a bola, que sobrou para Lisandro López. O atacante bateu firme, carimbou a trave e teve sorte: o rebote sobrou para Rojas balançar as redes sem dificuldades.
O Furacão sentiu o golpe e passou alguns minutos sofrendo, mas conseguiu o empate no primeiro ataque. Aos 10 minutos, Carlos Eduardo recebeu na ponta direita, puxou para o meio e soltou uma pancada. O goleiro Arias deu rebote ao invés de espalmar pela linha de fundo e Guilherme Bissoli conferiu para igualar tudo.
Contudo, o time argentino voltou a estar em vantagem aos 20 minutos. Fértoli fez boa jogada pelo meio e bateu firme, de esquerda, para acertar o canto do gol rubro-negro.
Por fim, o gol mais bonito do jogo. Marquinhos Gabriel foi para a cobrança de falta e anotou um golaço. Com um arremate forte, acertou o ângulo de Arias e saiu para o abraço.
Na etapa final, o jogo diminui de intensidade após os dois técnicos modificarem bastante as equipes. O Athletico mexeu seis vezes no intervalo: entraram Khellven, Adriano, Cittadini, Fernando Canesin, Vitinho e Nikão. Saíram Jonathan, Márcio Azevedo, Rossetto, Erick, Marquinhos Gabriel e Carlos Eduardo.
Depois, com praticamente 15 minutos, Lucho e Breno Lopes entraram nas vagas de Wellington e Breno Lopes. Ou seja, apenas Santos, Lucas Halter e Zé Ivaldo atuaram durante os 90 minutos.
Escalação do Athletico contra o Racing: Santos; Jonathan (Khellven), Lucas Halter, Zé Ivaldo e Márcio Azevedo (Adriano); Wellington (Lucho González), Matheus Rossetto (Léo Cittadini) e Erick (Fernando Canesin); Marquinhos Gabriel (Vitinho), Carlos Eduardo (Nikão) e Guilherme Bissoli (Breno Lopes).