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Atlético-MG vence Fluminense no Rio e sai em vantagem na Copa do Brasil

Atlético-MG vence Fluminense no Rio e sai em vantagem na Copa do Brasil

Em grande atuação, o Atlético-MG venceu o Fluminense por 2 a 1, nesta quinta-feira (26), no Engenhão, e levou ótima vant..

Folhapress - quinta-feira, 26 de agosto de 2021 - 23:44

Em grande atuação, o Atlético-MG venceu o Fluminense por 2 a 1, nesta quinta-feira (26), no Engenhão, e levou ótima vantagem para Belo Horizonte na Copa do Brasil. O time de Cuca marcou com Nacho e Hulk, enquanto Fred descontou para o Tricolor.

Se foi surpreendido por uma atuação tática muito correta do Fluminense na segunda (23), em empate pelo Brasileirão, o técnico Cuca fez das suas no Atlético-MG. O Galo corrigiu as falhas que cometeu, mudou o posicionamento do ataque e fez uma festa entre as linhas de zaga e meio-campo do Tricolor.

Com Hulk, Savarino e Nacho cortando para as diagonais e parando entre a cobertura de André e Martinelli, o time mineiro foi o dono do jogo, e poderia ter matado o confronto no Nilton Santos não fosse o excesso de impedimentos e a boa atuação de Marcos Felipe.

Uma das mudanças de Cuca foi soltar Hulk entre os setores e deixar o camisa 7 partir de trás com a bola. Ao seu estilo, o atacante foi mortal. Como um trator, passou por cima dos defensores, criou jogadas, finalizou e fez o gol da vitória do Atlético-MG.

Em jogo ruim coletivamente e com muitas falhas individuais do Fluminense, Fred foi o destaque solitário da equipe. Além do gol de pênalti, levou perigo no jogo aéreo e criou as melhores jogadas da equipe quando acionado. Mesmo aos 37 anos, o Tricolor ainda depende dele.

Não só pela roubada aos sete que quase se concretizou em gol de Hulk, o Atlético-MG começou o jogo melhor. Ligado e intenso, o time mineiro reduziu os espaços e reposicionou Nacho e Vargas entre as linhas do Fluminense, dificultando a cobertura de André e Martinelli no setor. Assim, passou a pressionar a bola e conseguiu roubadas no campo de ataque. O Tricolor pouco conseguiu trabalhar a bola.

Aos 13, quando já era superior em campo, o Atlético-MG soube aproveitar falha coletiva do Fluminense. Lucca deixou Vargas sozinho em troca de passes, e Egídio confiou no impedimento em vez de cortar o passe para o chileno. Atento, o atacante cruzou, Luccas Claro furou ao tentar cortar, e Nacho bateu com força para vencer Marcos Felipe. Em lance confuso, Nino ainda desviou e tentou tirar em cima da linha, mas após checagem, o VAR confirmou corretamente o gol.

Mal no jogo, o Flu só foi assustar aos 29 minutos, em cobrança de falta na área. Lucca bateu bem e Nino subiu mais que a defesa inteira para cabecear no segundo pau e obrigar Everson a fazer grande defesa. Quase o empate.

O Atlético-MG confundia tanto o Fluminense com constantes trocas de posição no ataque que Guga encontrou espaço para virar atacante.

Aos 19, cabeceou para fora após cruzamento de Savarino. Depois, aos 31, ele ainda salvou o Galo em lance que Fred matou no peito na grande área e quase girou para finalizar.

Aos 38, em nova bola na área, Nino pegou rebote e tentou servir Fred no meio da área. Arana chegou atrasado e chutou o pé do zagueiro tricolor. Após demorada checagem no VAR, Anderson Daronco deu pênalti. Na cobrança, o camisa 9 balançou as redes, igualou Romário e se tornou o maior artilheiro da história da Copa do Brasil. Na segunda (23), o ídolo do Fluminense já havia empatado com o Baixinho em gols no Brasileirão.

Depois do gol, o Flu melhorou no jogo e por alguns minutos ocupou o campo de ataque em busca da virada. Quando o Atlético-MG se acuou, entretanto, Luiz Henrique resolveu dar um toque a mais na bola, aos 48, e Hulk saiu sozinho no contra-ataque. O camisa 7 do Galo partiu como um trator, tabelou com Nacho e aproveitou a falha de Luccas Claro, que marcou a bola, para tocar na saída de Marcos Felipe e colocar o time mineiro novamente na frente do placar.

Superior na primeira etapa, o Atlético-MG começou o segundo tempo com muita intensidade, e aproveitando os erros de posicionamento do Fluminense, quase ampliou logo aos quatro minutos. Nacho tabelou com Hulk e recebeu de frente para o gol, mas chutou errado e desperdiçou a chance que teve.

Em vantagem no placar, o segundo tempo do Atlético-MG poderia ser de administração do bom resultado parcial fora de casa. Mas o time de Cuca, com DNA ofensivo, foi para cima do Fluminense. A pressão durou quase todo o segundo tempo. Aos 14, virou um bombardeio na área, e Marcos Felipe salvou o Tricolor. Aos 26, o goleiro do Flu apareceu de novo para fazer uma defesa dificílima e impedir o gol de Guilherme Arana, em um foguete.

O Galo poderia ter matado o jogo, e por pouco não deu chance ao azar. Aos 31, Gabriel Teixeira colocou na área em escanteio, Fred subiu mais que todo mundo e cabeceou com força, mas a bola acabou carimbando o travessão de Everson.

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