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Você está cuidando bem da sua saúde emocional?

Você está cuidando bem da sua saúde emocional?

Assim como o corpo físico, a mente também pode adoecer, prejudicando nosso bem-estar e nossa qualidade de vida. De acord..

Unimed Curitiba – Conteúdo de Marca - sexta-feira, 26 de março de 2021 - 18:25

Assim como o corpo físico, a mente também pode adoecer, prejudicando nosso bem-estar e nossa qualidade de vida. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de depressivos (5,8% da população) e é o país com maior prevalência de ansiedade no mundo (9,3% da população). Ainda de acordo com a OMS, a pandemia da COVID-19 tem tornado esse cenário um pouco pior devido ao isolamento, distanciamento físico e às mudanças abruptas na rotina das pessoas, que provocam a sensação constante de ter que se manter em estado de alerta. O medo de contágio, as angústias relacionadas à piora do cenário pandêmico e os reflexos econômicos e sociais, com possibilidade de perda de renda e muitas vezes desemprego, são preocupações que causam estresse, ansiedade e vulnerabilidade emocional. Por tudo isso, a OMS afirma que as necessidades de saúde mental devem ser tratadas como um elemento central de nossa resposta e recuperação da pandemia da COVID-19.

“O momento que vivemos é de prevenção e de apreensão. Investir no equilíbrio dos sentimentos e das emoções é algo que precisamos levar em consideração para termos uma vida saudável. Neste Tempo de Cuidar, mais do que nunca, queremos ajudar as pessoas a gerenciarem suas emoções de forma saudável e provocá-las a repensar comportamentos e atitudes que ajudem a enfrentar as pressões emocionais. Acreditamos que cultivar sentimentos positivos de forma intencional, utilizar forças pessoais para gerenciar aquilo que influencia nossas atividades do dia a dia e reconhecer em si e no outro as emoções que atuam em determinadas situações ajudam muito a manter nossa mente saudável. É isso que pretendemos com essa campanha: estimular as pessoas a refletirem sobre o seu estado de saúde e se conscientizarem de que não é preciso muito: medidas simples já ajudam a enfrentar o desafio que é esse momento para todos nós”, afirma o médico cooperado especialista em psiquiatria, Gustavo Sehnem.

É natural, pela pandemia, que todas as pessoas estejam com mais preocupações. Notícias mais pesadas, como as mortes e a intensificação dos quadros na sua região, por exemplo, desencadeiam o medo e isso, segundo Sehnem, “é um mecanismo de defesa natural e inteligente do nosso sistema: ficar mais atento, ansioso ou preocupado. A partir do momento em que estou com medo, me protejo e me cuido mais. Porém, esse medo não pode paralisar. Existe um limite do que é saudável e o que não é. E precisamos perceber quando ultrapassamos o nosso limite”.

Por exemplo, uma pessoa que teve a COVID-19 e que pode ficar com medo de voltar a sair de casa. “Precisa avaliar se os medos são incompatíveis com a sua realidade. Ficar em estado de alerta é muito cansativo e, no caso dessa nova doença, por exemplo, são muitos dias de isolamento passando assim”, lembra Jenima Prestes Antunes Vilches, psicóloga e colaboradora da Unimed Curitiba. A principal dica dos especialistas é, por mais difícil que seja, manter a flexibilidade frente às restrições e seguir enfrentando. “Nem tudo precisa ser medicado. Se for o receio de sair de casa, por exemplo, siga as medidas preventivas com rigor e vá se expondo gradualmente. Isso pode te ajudar a lidar melhor com os receios”, afirma o psiquiatra.

Gustavo Sehnem alertou que a ansiedade e a sensação de vazio podem fazer com que as pessoas busquem preencher de alguma forma uma insatisfação e, com isso, o consumo compulsivo de alimentos ou o abuso do álcool, a médio e longo prazo, podem resultar em depressão. Os especialistas reforçaram na live que a palavra-chave é equilíbrio e não deixar de lado a organização, ou reorganização, sempre que possível, e incansavelmente, de sentimentos, de pensamentos e de ações.

A conquista do bem-estar é um trabalho diário. Tudo depende da sua mente. Cuide bem dela. Atitudes simples, como aproveitar melhor o sono, podem fazer uma grande diferença. Dormir com qualidade ajuda a cuidar melhor da sua saúde emocional, trazendo maior bem-estar e qualidade de vida.

Pensando nisso, a Unimed Curitiba lançou uma campanha com dicas para as pessoas cuidarem de sua saúde mental. Com o conceito “Tudo depende da sua mente. Cuide bem dela”, a campanha mostra como atitudes simples fazem uma grande diferença em nossas vidas, como aproveitar melhor o sono, praticar exercícios, beber água com mais frequência, escolher alimentos saudáveis e mudar alguns hábitos que podem ajudar a manter o “corpo são em uma mente sã”. Acompanhe a ação nos canais de comunicação da Unimed Curitiba até o mês de abril!

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