(Foto: Bruno Slompo/CMC)

10 Horas Para o Natal: Primeiro filme brasileiro sobre o Natal estreia nesta semana

O primeiro filme natalino produzido e estrelado por brasileiros chega às telas do cinema nacional nesta quinta-feira (3)..

O primeiro filme natalino produzido e estrelado por brasileiros chega às telas do cinema nacional nesta quinta-feira (3). O longa-metragem “10 Horas Para o Natal”, protagonizado por Luis Lobianco e dirigido por Cris D’Amato, conta a história de três irmãos – Julia, Miguel e Bia, de 11, 9 e 7 anos – que vivem uma aventura para tentar trazer de volta a alegria do Natal da família Silva.

Os atores Giulia Benite (De ‘Turma da Mônica’ – Laços), Pedro Miranda (do The Voice Kids) e Lorena Queiroz (da novela ‘Carinha de Anjo’) interpretam o trio de crianças que levam o espectador a dar boas risadas com a forma como conduzem a situação para conseguir o que querem.

No roteiro original de Bia Crespo e Flávia Guimarães, Marcos Henrique (Luis Lobianco) e Sônia (Karina Ramil) são os pais das crianças. O casal vive uma crise no casamento e decide se separar. O pai é divertido e engraçado, mas deixa a desejar nas tarefas do cotidiano e acaba sobrecarregando Sônia, que além de cuidar dos três filhos e da casa também se dedica à profissão de médica obstetra.

Após a separação, a Ceia de Natal das crianças passa a ser na casa da tia avó de Sônia, enquanto o pai, Marcos Henrique, passa o Natal em casa com a mãe, sentado em sua velha poltrona e assistindo televisão. Os três irmãos se sentem inconformados com a drástica mudança e, cansados da Ceia de Natal tediosa na casa da tia, bolam um plano para reunir os pais nas festas de fim de ano.

O trio sempre arranja um motivo para brigar, como toda relação entre irmãos. No entanto, quando os dois mais velhos percebem que o choro incessante e agudo da irmã mais nova não vai parar se as coisas não voltarem a ser como antes, deixam as diferenças de lado e se juntam à pequena Bia para fazer o plano dar certo.

Julia, Miguel e Bia decidem comprar enfeites de natal e preparar uma surpresa para os pais, com exatos R$50,00. E então, surge a ideia mirabolante de irem à rua mais movimentada da capital paulista, a 25 de Março, considerada o maior centro comercial a céu aberto da América Latina. A narrativa surpreendente e inusitada coloca os três irmãos em evidência, vivenciando aventuras divertidas e perigosas pela cidade, sem deixar de lado o objetivo principal e ainda correndo contra o tempo, já que à essa altura faltam menos de 10 Horas Para o Natal.

ASSISTA AO TRAILER DO FILME 10 HORAS PARA O NATAL

O longa tem tudo o que os melhores filmes natalinos produzidos fora do Brasil possuem: comédia, aventura e emoção. A obra é uma representação da realidade de muitas famílias brasileiras em diversos aspectos, seja no campo das relações familiares, do trabalho em cidades urbanas, ou na dificuldade financeira quando se trata de compras de Natal, o que faz com que o espectador se identifique com a história.

O enredo ressalta o verdadeiro espírito natalino, baseado na esperança, na solidariedade e na simplicidade, mostrando que estar ao lado daqueles que amamos é mais importante do que uma decoração cara e luxuosa. Também é possível perceber a intenção da obra em revelar a importância de um ambiente de respeito, afeto e amor entre as famílias, independente das diferenças, das escolhas e caminhos que cada um opta por seguir.

Produzido pela Paris Entretenimento, o longa ganha ainda um clipe da música “Sinto Um Frio”, canção contagiante que anima uma das sequências mais marcantes da história. Toda a trilha sonora de “10 Horas Para o Natal” é assinada por Fábio Góes.

CONFIRA O CLIPE DE “SINTO UM FRIO”

Cris D´Amato, que também dirigiu “Linda de Morrer” e “S.O.S Mulher ao Mar”, conta que assim que leu o roteiro, topou o desafio, pois queria muito trabalhar com crianças e enfatiza o talento e a sincronia do elenco em cena: “As crianças têm uma sinergia maravilhosa e o Lobianco é um ator que admiro pela naturalidade, ele é sincero em cena. A Karina Ramil veio para complementar essa família, que ficou uníssona. Costumo dizer que os personagens encontram seus atores e acho que foi o que aconteceu neste filme”, diz a diretora.

***Amanda Koiv é estagiária de Jornalismo e escreve sob a supervisão da Jornalista Martha Feldens