
Com slogan islâmico, homem tenta invadir Louvre; premier suspeita de terrorismo
Jordana Martinez
03 de fevereiro de 2017, 10:06
Com Leonardo Filho do Metro Jornal MaringáA preocupação com a crescente nos casos de febre amarela em cinco estados bras..
Julie Gelenski - 03 de fevereiro de 2017, 13:06
Com Leonardo Filho do Metro Jornal Maringá
A preocupação com a crescente nos casos de febre amarela em cinco estados brasileiros (Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, Espirito Santo e São Paulo) tem feito a Sema (Secretaria de Meio Ambiente) intensificar o controle epidemiológico de aproximadamente 500 macacos-prego no Horto Florestal.
O trabalho que é preventivo já existia antes dos casos ganharem notoriedade. Os animais são monitorados por microchips.
Toda semana são coletadas amostras de sangue e encaminhadas ao laboratório da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana) em Foz do Iguaçu.
O controle em outros espaços, como o Parque do Ingá e Bosque 2, é feito com exames de cadáveres encontrados no parque, além da observação dos animais durante o fornecimento de alimentos.
“Em meio a um surto de febre amarela registrado em alguns estados brasileiros, a população está preocupada, mas precisa saber que o macaco não é transmissor da doença. Na verdade, ele é vítima como o ser humano e apenas hospeda o vírus. O real transmissor é o mosquito que pica o animal doente e transmite a febre para os humanos”, diz a médica veterinária da Sema, Maristela Galvão.
Idosos, crianças com menos de 6 meses, grávidas e pessoas que estejam doentes devem passar por avaliação médica antes de tomar a vacina.
Pessoas que vão viajar para as áreas onde há registro de casos, também devem se vacinar.
De acordo com a veterinária, em alguns municípios brasileiros já houve morte de animais provocadas por humanos.
“Mais sensíveis à febre amarela do que os humanos, a morte em massa de primatas pode sinalizar um surto da doença, prevenindo a população para o combate aos mosquitos transmissores”, diz a veterinária.
O secretário de Meio Ambiente, Jaime Dallagnol, orienta a população para não dar alimentos aos animais silvestres.
“O fornecimento de alimentos fora do parque estimula os primatas à irem a zona urbana. Esse contato com humanos pode levar os animais a serem infectados pelo vírus da herpes entre outras doenças”, alerta.
Em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. No meio urbano, a transmissão ocorre pelo mosquito Aedes aegypti.
Pessoas que vivem em áreas rurais com casos suspeitos e que nunca se imunizaram contra a doença devem se vacinar.
Esta vacina geralmente é aplicada em bebês a partir de 9 meses.
A febre amarela possui sintomas que aparecem de forma repentina como febre alta, calafrios, cansaço excessivo, dor de cabeça, dores musculares, além de náuseas e vômitos constantes.
De acordo com especialistas na área, as primeiras manifestações podem durar até três dias.
As formas mais graves têm como sintomas insuficiência hepática e renal, olhos e pele amarelados, e hemorragias.
A recomendação mé- dica é de que ao sentirem qualquer um desses sinais, uma unidade de saúde deve ser procurada imediatamente.
Os sintomas são parecidos com os da dengue, febre chikungunya e leptospirose