
Enem Digital tem 64,4% de abstenção no Paraná
Lucian Pichetti - CBN Curitiba
01 de fevereiro de 2021, 08:23
O Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) apurou que em janeiro deste ano as chuvas acumula..
Redação - 01 de fevereiro de 2021, 12:47
O Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) apurou que em janeiro deste ano as chuvas acumuladas em oito pontos diferentes do Estado foram de 2.748,6 milímetros (mm). O índice é 151% superior ao mesmo período do ano passado – em janeiro de 2020 foram 1.094,2 mm. As informações são da Agência Estadual de Notícias.
O aumento também foi significativo em relação à média: de 67%. No primeiro mês de 2021 choveu 343,5 mm, contra um histórico de 205,7 mm. O levantamento leva em consideração as regionais de Paranaguá, Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu.
“Choveu muito no Paraná por inteiro, em algumas localidades bem acima da média histórica. O principal fator foi o fluxo de umidade no canal da Amazônia para o Sul o País. Janeiro normalmente já é úmido e quente, com essa atividade ficou com ainda mais umidade e calor, resultando em chuvas diárias”, afirmou o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib.
Foz do Iguaçu (Oeste) e Guaraqueçaba (Litoral) bateram recorde de chuvas dos últimos 20 anos. Em Guaraqueçaba foram 810 mm em 31 dias, a cidade que mais choveu em janeiro no Paraná. Em Foz, a vice-líder, o acúmulo foi de 609,6 mm. Guaratuba (571,2 mm), Antonina (513,6 mm) e Santa Helena (400,6 mm) completar o top 5 de acordo com o Simepar. “Os maiores índices ficaram concentrados no Litoral e no Oeste paranaense”, disse.
Em Curitiba também choveu mais. Com 194,6 mm, a capital ficou pouco acima da média histórica, de 185 mm. O resultado, porém, não é suficiente para acabar com o sistema de rodízio de água estabelecido pela Sanepar ainda no ano passado.
“As chuvas foram boas em sua totalidade, já que atingimos a média histórica e a previsão era de que pudesse ficar um pouco abaixo. Isso ajuda na recuperação dos reservatórios, principalmente na Região Metropolitana de Curitiba”, explicou o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky.
“A capacidade dos reservatórios está em torno de 47%, dentro da nossa previsão é chegar ao fim do mês de março com 60%. Aí sim poderemos rediscutir a estratégia de rodízio”, acrescentou.
Em janeiro de 2020 o acumulado de chuvas na capital foi de 156,6 mm.
Até lá, Gonchorosky reforça o pedido para que a população seja parceira do Estado no uso racional da água, evitando desperdícios. “A população paranaense é fundamental para podermos superar este momento difícil e recuperar os reservatórios da região de Curitiba”, disse.
Segundo Reinaldo Kneib, as chuvsa devem continuar em fevereiro, mas em menor intensidade, especialmente no litoral e interior do Estado. “Será dentro da média, um mês mais calmo”, afirmou.
Paranaguá:
Curitiba:
Ponta Grossa:
Guarapuava:
Londrina:
Maringá:
Cascavel:
Foz do Iguaçu:
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