Líder do Estado Islâmico foi morto na Síria após ação dos EUA, diz Biden
A complexa guerra da Síria, país fragmentado com a presença de vários grupos, provocou quase 500 mil mortes desde 2011.
O líder do grupo extremista Estado Islâmico, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, foi morto na Síria após uma ação militar dos Estados Unidos, informou nesta quinta-feira (3) o presidente Joe Biden. Nenhum militar norte-americano ficou ferido.
Na noite de quarta, forças especiais executaram uma operação para capturar extremistas em Idlib, região que está fora do controle do governo sírio. A operação terminou com 13 mortos, incluindo sete civis -sendo quatro crianças e três mulheres.
Um funcionário de alto escalão do governo dos EUA disse que o líder do Estado Islâmico morreu ao detonar uma bomba que levava junto a ele.
Em comunicado divulgado pela Casa Branca, o presidente Biden afirmou que foi feita uma “operação de contraterrorismo para proteger o povo americano e aliados”.
Last night, operating on my orders, U.S. military forces successfully removed a major terrorist threat to the world: the global leader of ISIS.
Thanks to the bravery of our troops, this horrible terrorist leader is no more.
— President Biden (@POTUS) February 3, 2022
Esta é a maior operação das forças norte-americanas na Síria desde a morte de Abu Bakr Al Baghdadi, então líder do Estado Islâmico, em outubro de 2019, explicou o diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, Rami Abdel Rahman.
A complexa guerra da Síria, país fragmentado com a presença de vários grupos, provocou quase 500 mil mortes desde 2011.
Nas redes sociais, a Casa Branca publicou uma foto de Joe Biden e da vice-presidente Kamala Harris na Sala de Situação, onde acompanharam a operação dos militares na Síria.