
Homem não vai a médico nenhum depois do pediatra, diz Bassi
Fernando Garcel
14 de novembro de 2016, 11:55
Com informações do Metro Jornal CuritibaOs preços médios da gasolina vendida nos postos do Brasil subiram em um m..
Julie Gelenski - 16 de novembro de 2016, 09:55
Com informações do Metro Jornal Curitiba
Os preços médios da gasolina vendida nos postos do Brasil subiram em um mês, desde que a Petrobras colocou em prática sua nova política de cotações nas refinarias.
Apesar de a estatal ter reduzido os valores do combustível em duas oportunidades, houve uma alta de 0,74% na média nacional no mesmo período, segundo levantamento feito pela Reuters a partir de dados da ANP, órgão regulador. O resultado não foi o esperado para o consumidor na maior parte do país, e sim os preços altos foram na contramão da expectativa, que era baixar.
O comportamento de preços nas bombas, no entanto, variou de acordo com a região do país. Em 16 Estados, a gasolina ficou, em média, mais cara. Houve, porém, redução em outros 10 e no Distrito Federal. (Veja o gráfico ao lado).
Em 14 de outubro, a Petrobras anunciou uma redução de 3,2% no preço da gasolina e de 2,7% no do diesel. Na semana passada, a estatal cortou mais uma vez as cotações nas refinaria, em 3,1% para a gasolina e 10,4% para o diesel.
No primeiro ajuste, se tudo fosse repassado ao consumidor, o preço deveria cair R$ 0,05 litro para os dois combustíveis, segundo a estatal. No segundo, haveria o mesmo potencial de queda para a gasolina na bomba, e de R$ 0,20 por litro para o diesel.
Os distribuidores de combustível têm reclamado que os preços mais altos do biodiesel e do etanol anidro, que são misturados ao diesel e à gasolina, respectivamente, estariam interferindo nos repasses para o consumidor final.
O etanol anidro subiu 3,95% nas usinas do Estado de São Paulo (principal produtor brasileiro), desde que a Petrobras anunciou a primeira redução de preços da gasolina.
A Unica, que representa produtores de açúcar e álcool, diz que não se deve atribuir ao valor do etanol a culpa pela gasolina não cair.
Segundo a entidade, a composição do preço do combustível fóssil depende de diversas variáveis, entre elas o preço do produto na refinaria, da margem da distribuidora, da margem da revenda,do valor do preço atualizado a cada 15 dias para recolhimento do ICMS, além do preço do etanol anidro.
Além disso, como a gasolina é composta com uma mistura de 27% de anidro. Isso significa que apenas uma parte menor da composição do preço da gasolina sofre interferência do valor do etanol, diz a Unica