Militares paranaenses atuam no resgate das vítimas em Petrópolis
Eles auxiliam nas ações de resposta no local da tragédia, tanto na parte de organização quanto na busca e resgate das vítimas.
Os militares que integram a missão de ajuda enviada pelo Governo do Paraná já estão em ação em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, que sofreu com fortes chuvas e acumula centenas de mortos e desaparecidos.
Além de duas equipes especializadas do Corpo de Bombeiros, integram a equipe também profissionais da Defesa Civil Estadual. Eles auxiliam nas ações de resposta no local da tragédia, tanto na parte de organização quanto na busca e resgate das vítimas.
Um dos oficiais paranaenses envolvidos nos trabalhos, o major Lorenzetto fez parte da equipe de busca após o desastre em Brumadinho (MG). Nestes últimos anos, a Defesa Civil do Paraná tem atuado em diversos locais, prestando apoio a outros estados e à Defesa Civil Nacional. Já a equipe do Corpo de Bombeiros, composta por 10 militares e quatro cães farejadores, trabalha diretamente nas ações de busca. O Grupamento de Operações de Socorro Tático – GOST, também esteve nas buscas em Brumadinho.
Número de mortos após enxurrada sobe para 176
A tragédia em Petrópolis, ocorrida em 15 de fevereiro, causou comoção nacional devido à extensão dos estragos causados por chuvas históricas na região. Foram mais de 250 milímetros em três horas. O volume de chuvas concentradas gerou enxurradas e deslizamentos em diversas regiões na cidade, em um desastre que já soma 176 mortos, de acordo com número atualizado pelos Bombeiros nesta segunda-feira (21), e mais de uma centena de desaparecidos.
“É uma tragédia imensa e precisamos dar nosso apoio à população de Petrópolis. Por isso enviamos equipes especializadas que vão potencializar as ações de resposta, de busca e resgate, que são necessárias nestes primeiros momentos”, enfatizou o coordenador estadual da Defesa Civil, Coronel Fernando Raimundo Schunig.
Monitoramento de riscos e desastres no Paraná
No Paraná, o monitoramento meteorológico e as ações de atendimento são realizadas pelo Cegerd – Centro Estadual de Monitoramento de Riscos e Desastres. É a partir dele que são enviados os alertas de eventos extremos para as estruturas de defesa civil no Estado e também para a população, por meio do SMS.
Para emitir os alertas, o Centro conta com parcerias com os órgãos de meteorologia, como o Simepar, para saber as áreas que podem ser afetadas. A partir do envio de alerta, o sistema estadual de proteção e defesa civil pode se preparar melhor para o atendimento a um desastre, assim como a população, que pode adotar ações de precaução, evitando se colocar em risco.