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Thiago Amâncio - Folhapress
02 de agosto de 2022, 08:17
Uma das principais indicações é o uso de máscara de proteção facial. Recomendações foram publicadas pelo Ministério da Saúde.
Redação - 02 de agosto de 2022, 11:56
O Ministério da Saúde publicou na segunda-feira (1) uma série de orientações para prevenir o monkeypox, conhecido como varíola dos macacos. As recomendações são para gestantes, puérperas e lactantes.
Uma das principais indicações é o uso de máscara de proteção facial, mesmo para quem não tenha sintomas da doença. Além disso, elas devem seguir as seguintes orientações:
Para quem apresentar sintomas, em caso de teste negativo, será determinado o isolamento domiciliar por 21 dias. Em caso de teste positivo, é indicada a hospitalização em situações moderadas, graves e críticas. Em quadros leves, o isolamento deve ser acompanhado por uma equipe assistencial.
Para quem não apresentar sintomas, em caso de teste negativo, o monitoramento será suspenso. Em caso de teste positivo, é indicado o isolamento domiciliar por 21 dias.
Entre os principais sintomas do monkeypox, estão:
Esses sinais costumam durar de duas a quatro semanas, como mostra o especialista Fernando Kloster. Em caso de suspeita da doença, o paciente deve ficar em isolamento.
Não há tratamento específico para esse tipo de varíola, apenas são aplicados medicamentos para o alívio dos sintomas.
A transmissão do monkeypox ocorre pelo contato com as lesões. Por isso, o professor pede atenção para frequentadores de estabelecimentos como barbearias e salões de beleza.
Quem está com suspeita da doença precisa evitar o contato com outras pessoas. Itens como talheres, toalhas, louças, panos de prato e roupa de cama. Crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade são suscetíveis a quadros mais graves da doença.
De acordo com o especialista Fernando Kloster, o momento é de alerta, como em qualquer movimentação anormal no crescimento de casos de uma doença. Porém já é possível verificar uma baixa letalidade.
“No dia da declaração da OMS, os dados oficiais eram de 16 mil casos em 75 países com cinco mortes. Isso resulta em uma taxa de letalidade de aproximadamente 0,03% ou três mortes a cada 10.000 infectados", explica.
Ainda assim, não se pode subestimar um agente infeccioso sem observações e estudos. Segundo a OMS, o primeiro caso da doença foi relatado em 1970 e a proporção de pacientes mortos variou entre zero e 11%, com maior gravidade entre crianças.
A variação ocorre porque, até o momento, foram identificadas duas linhagens do monkeypox: uma da África Ocidental, com letalidade de 3,6%, e outra na Bacia do Congo, com índice de morte em 10,6%. “Enquanto os dados não são conclusivos sobre o avanço da doença no mundo, a recomendação é manter a atenção”, orienta Fernando.