
CPF: Receita Federal explica como regularizar sem sair de casa
Agência Brasil
14 de abril de 2020, 10:33
Com o retorno do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para as coletivas interministeriais diárias, o Ministério da..
Jorge de Sousa - 14 de abril de 2020, 18:18
Com o retorno do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para as coletivas interministeriais diárias, o Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (14) que o Brasil registrou seu recorde diário de mortes pelo novo coronavírus (Covid-19).
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 204 óbitos pelo coronavírus -primeiro dia acima dos 200 casos, registrando 1.532 óbitos desde o início do ciclo em março.
Além disso, foram registrados novos 1.922 casos do Covid-19 e um quadro geral de 25.262 contaminações pelo coronavírus em todo Brasil.
Vale registrar que o Ministério da Saúde já havia anunciado no final da última semana que devido ao feriado da Páscoa, muitos casos e óbitos confirmados ficariam represados pelas secretarias estaduais e por isso os números do início desta semana receberiam um crescimento nas notificações.
O Brasil segue mantendo uma taxa de letalidade na casa de 5,8%, sendo que o único estado que ainda não registrou óbitos no país foi Tocantins.
A regional de saúde de Campo Mourão, na região noroeste do Paraná, segue entre as principais incidências de mortes por um milhão de habitantes. A localidade está na oitava posição nacional com coeficiente de 18,2%. A liderança é de São Paulo com 37,2%.
Os óbitos por coronavírus seguem sendo registrados em sua maioria em idosos com 60 anos ou mais (73% dos casos) e com ao menos um fator de risco (73% das ocorrências), em especial a cardiopatia, que foi vista em 603 das 1.532 mortes.
Em seu retorno para as coletivas interministeriais, Luiz Henrique Mandetta frisou a importância da manutenção do foco no cuidado com o coronavírus e da utilização da ciência como principal aliada no combate à doença.
"Nosso ministério não é uma ilha, temos preocupação com a economia. Nas cidades com baixa incidência, é possível pensar em voltar às atividades normais. Já naquelas que estão com leitos comprometidos é momento de parar e pensar estratégias", pontuou Mandetta.
O ministro ainda voltou a convidar profissionais de outras áreas da saúde para auxiliarem nos trabalhos hospitalares ao coronavírus. Além disso, Mandetta frisou que o problema de falta de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) são corriqueiros em todo mundo, mas que o Ministério da Saúde está buscando equipar as equipes médicas pelo Brasil.
Ao contrário do padrão feito pelos ministro nas coletivas, o responsável pela pauta da Cidadania, Onyx Lorenzoni, usou seu discurso para elogiar a preocupação do presidente da República, Jair Bolsonaro, em retomar as atividades econômicas.
"Até onde vai a necessidade do isolamento? Principalmente me municípios em que estejam com baixos casos do coronavírus. Não podemos pensar com paixão, temos que evitar as mortes por fome e por isso eu apoio incondicionalmente o presidente Bolsonaro", pontuou Lorenzoni.
O ministro ainda relembrou que o governo herdou uma "herança" dos governos petistas e que por isso ainda está em recuperação econômica. Por isso, Lorenzoni cobrou dos governadores e prefeitos que possam tomar medidas para preservar a economia nacional, incluindo o afrouxamento dos isolamentos sociais.