
Projeto permite que operadoras bloqueiem celular através do número do telefone
Mariana Ohde
13 de junho de 2016, 13:24
UOLO presidente Barack Obama afirmou nesta segunda-feira (13) que não há evidências claras de que o atirador resp..
Jordana Martinez - 13 de junho de 2016, 13:58
UOL
O presidente Barack Obama afirmou nesta segunda-feira (13) que não há evidências claras de que o atirador responsável pela chacina na boate de Orlando tenha sido "direcionado por um grupo no exterior", horas depois de o Estado Islâmico reivindicar a autoria do atentado que deixou pelo menos 50 mortos.
Obama afirmou que o atirador Omar Sedique Mateen, 29, nascido nos Estados Unidos e de origem afegã, "aparentemente absorveu várias informações de extremistas" achadas na internet.
"O que sabemos é que ele recentemente jurou fidelidade ao Estado Islâmico, mas não há indício de que isso fazia parte de um plano maior."
O FBI também afirmou em coletiva nesta segunda não ter evidências de que o atirador tenha feito parte do EI ou de alguma rede terrorista internacional.
O presidente norte-americano também falou que o país não pode dualizar a discussão do atentado separando as questões "controle de armas" - tema defendido por Obama e no qual ele encontra forte oposição da associação pró-armas NRA - e "terrorismo". Segundo ele, os assuntos precisam ser debatidos juntos.
"Se tivermos terroristas radicalizados por conta própria nesse país, então eles vão ficar cada vez mais difíceis de serem encontrados. A facilidade com que eles conseguirão as armas fará diferença sobre como eles conduzirão esses ataques. É um problema, independente das motivações", destacou.
"É um problema quando um jovem vai a uma igreja na Carolina do Sul e mata nove pessoas que se ofereceram para rezar por ele. É um problema quando um homem irritado, num campus universitário, decide atirar nas pessoas porque ele se sentiu desrespeitado. É certamente um problema quando organizações como o EI ou Al Qaeda tentam ativar a promoção da violência e algum indivíduo com distúrbios encontrar essa propaganda horrível", ressaltou o presidente lembrando de ataques anteriores ocorridos no país.