
Ministério do Trabalho reconhece 21 novas ocupações profissionais
Mariana Ohde
21 de março de 2017, 10:49
O delegado da Polícia Federal (PF) Maurício Moscardi Grillo, responsável pelo inquérito da Operação Carne Fraca, solicit..
Fernando Garcel - 21 de março de 2017, 17:22
O delegado da Polícia Federal (PF) Maurício Moscardi Grillo, responsável pelo inquérito da Operação Carne Fraca, solicitou na tarde desta terça-feira (21) que o juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal em Curitiba, prorrogue os mandados de prisão temporária dos investigados.
De acordo com Grillo, a PF concluiu os depoimentos com os investigados e que estão presos temporariamente hoje, mas é necessário o confrontamento de informações com depoimentos que ainda não foram realizados e por isso a liberação dos presos poderia causar prejuízos as investigações.
"Dentro deste contexto e considerando a complexidade da operação policial, solicito a prorrogação das prisões temporárias dos presos ao final indicados. Salientamos que tal medida é imprescindível para melhor contextualização da prova e aproveitamento da análise do material arrecadado", destacou o delegado.
> Representação da PF na íntegra
Na representação encaminhada ao juiz, o delegado também afirma que os malotes apreendidos estão sendo deslacrados e analisados. "Permitirá aferir com maior cuidado se tais prisões deverão ser convertidas em custódia preventiva", diz Grillo.
O juiz Marcos Josegrei da Silva deve decidir se prorroga ou não os mandados de prisão temporária ainda nesta terça-feira.
Operação Carne Fraca
A Polícia Federal (PF) deflagrou na última sexta-feira (17) a Operação Carne Fraca, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa liderada por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio.
> Fraude em frigoríficos preocupa cadeia produtora e pode afetar exportações
A operação detectou, em quase dois anos de investigação, que as Superintendências Regionais do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Paraná, Minas Gerais e Goiás atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público.
Os frigoríficos são acusados de cometer irregularidades como re-embalar carnes vencidas e adicionar produtos cancerígenos para melhorar o cheiro e aparência de carnes podres, entre outras irregularidades.