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Reforço da Pfizer apresenta melhor resposta imune que outras vacinas, diz estudo

Reforço da Pfizer apresenta melhor resposta imune que outras vacinas, diz estudo

Um estudo do Ministério da Saúde em parceria com a Universidade de Oxford mostrou que a vacina da RNA mensageiro da Pfiz..

Raquel Lopes - Folhapress - quarta-feira, 27 de outubro de 2021 - 16:27

Um estudo do Ministério da Saúde em parceria com a Universidade de Oxford mostrou que a vacina da RNA mensageiro da Pfizer apresentou melhor resposta imune na dose de reforço que a vacina de vetor viral, como os imunizantes da Janssen e da AstraZeneca.

A análise foi divulgada nesta quarta-feira (27) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a coordenadora do estudo, Sue Ann Clemens, na Universidade de Oxford, no Reino Unido.

O Ministério da Saúde anunciou o estudo em julho deste ano em parceria com a Universidade de Oxford para avaliar a necessidade de uma terceira dose em pessoas que receberam a vacina Coronavac.

Os testes foram feitos em pessoas que receberam duas doses da vacina da Coronavac. A dose de reforço envolveu o mesmo imunizante e também as outras três vacinas aprovadas no país: AstraZeneca, Janssen e Pfizer.

Segundo Clemens, as vacinas de plataforma heteróloga apresentaram uma resposta significativamente mais robusta. Entre as vacinas heterólogas, a vacina de RNA mensageiro apresentou uma resposta maior que as vacinas de vetor viral.

“Observamos que houve uma diminuição de anticorpos totais encontrados seis meses após e também dos anticorpos neutralizantes. Em relação à análise da terceira dose observamos que todas as vacinas realmente apresentam uma resposta imune aumentada dos indivíduos”, informou Clemens.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o estudo deve ser publicado em breve após os dados estarem completos. Segundo ele, os dados irão orientar a campanha de vacinação.

“Em julho nós anunciamos que faríamos um estudo para orientar a vacinação em 2022 com a vacina mais usada no programa de imunização. no primeiro trimestre foi com a vacina de vírus inativado (Coronavac). Nós fizemos um ensaio clínico comparando o reforço com a mesma vacina do vírus inativado e com a vacinação heteróloga”, disse.

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