
Butique floral muda modelo de negócio e cresce 60% na pandemia
Redação
02 de dezembro de 2021, 16:16
Uma pesquisa da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário no Paraná (Ademi-PR), em parceria com a BRA..
Redação - 03 de dezembro de 2021, 07:10
Uma pesquisa da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário no Paraná (Ademi-PR), em parceria com a BRAIN Inteligência Estratégica, indica crescimento nos licenciamentos e vendas de imóveis em Curitiba.
O número de alvarás liberados para novas unidades residenciais, por exemplo, saltou 150%, em comparação com o mesmo período de 2020, passando de 18 mil. “É a maior quantidade desde o pico de 2010 e 2011”, aponta o consultor e sócio da BRAIN, Guilherme Werner. Naqueles dois anos, o total de alvarás liberados foi, respectivamente, de 21 mil e 19,3 mil.
Já quantidade de unidades residenciais vendidas somou 4,6 mil em de janeiro a setembro de 2021. Isso significa um aumento de 42,2% em relação ao mesmo período de 2020. No mesmo intervalo de tempo, o número de unidades lançadas subiu 52,2%, passando das 4,9 mil unidades.
Do total de unidades residenciais lançadas, 66% delas já foram vendidas. De acordo com a pesquisa, o VSO - indicador que mede a velocidade de venda dos imóveis - está mais elevado entre os apartamentos superluxo (VSO 10,0) e luxo (VSO 9,0).
Nesse indicador, houve uma mudança de comportamento no segundo semestre deste ano. Até junho, a maior velocidade de vendas era registrada nos imóveis padrão standard (VSO 11,0). Na avaliação do consultor da BRAIN, a alteração decorre das recentes elevações das taxas de juros e do consequente encarecimento do crédito. Essas altas impactam de forma mais direta a comercialização de imóveis de tal padrão.
“Isso pode ser explicado por alguns fatores, mas destaco, principalmente, o próprio aumento no volume de lançamentos nesses padrões o que, consequentemente, alavanca as vendas. Além disso, esse cliente dispõe de recursos em poupança, realocando os valores de forma imediata nos imóveis por entender que há uma janela de oportunidade para a compra, sobretudo pelas movimentações macroeconômicas do país”, explica o presidente da Ademi-PR, Leonardo Pissetti.
A pesquisa aponta ainda que o preço médio do metro quadrado das unidades residenciais vendidas ficou em R$ 9,3 mil. A diferença de preço entre um apartamento padrão econômico (R$ 4 mil/m²) e o superluxo (R$ 15,8 mil/m²) é de quase quatro vezes. A média de preço dos apartamentos padrão luxo está em R$ 10,2 mil/m².
Segundo Werner, há uma tendência de estabilidade nesse indicador. “Mesmo com o aumento expressivo de unidades lançadas pelo mercado em Curitiba, temos uma estabilidade do estoque. Estamos no patamar entre 6 mil a 7 mil, o mais perto do verificado em meados de 2019, quando tínhamos 5,7 mil unidades em estoque”, observa o consultor.