Economia
Unidade da Brose no Paraná vai fornecer peças para indústria de veículos elétricos dos EUA

Unidade da Brose no Paraná vai fornecer peças para indústria de veículos elétricos dos EUA

A unidade de São José dos Pinhais da indústria de peças automotivas alemã Brose fechou um contrato com uma montadora de ..

Martha Feldens - terça-feira, 8 de junho de 2021 - 12:34

A unidade de São José dos Pinhais da indústria de peças automotivas alemã Brose fechou um contrato com uma montadora de carros elétricos dos Estados Unidos para exportar levantadores de vidros aos novos veículos, que devem começar a ser produzidos ainda este ano. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (8) pelo executivo Max Forte, presidente para a América do Sul da Brose, em evento online da Câmara de Comércio Brasil-Alemanha Paraná (AHK).

Segundo o executivo, a indústria, cujo nome ele diz não estar autorizado a revelar por exigências contratuais, é estreante na área automotiva, uma tendência no segmento dos elétricos nos Estados Unidos. O contrato é para fornecer as peças para uma produção estimada entre 60 mil e 80 mil veículos por ano. O valor contratado também não foi revelado.

A digitalização nos negócios, os exemplo das Brose e da Interprint

O evento da AHK teve como tema a digitalização acelerada nos negócios a partir da pandemia de covid-19. Esse novo contrato da Brose, segundo Max Forte, é um exemplo do que pode ser feito com essa aceleração. “Vimos um protagonismo maior do Brasil. A digitalização permitiu a empresas menores chegarem ao protagonismo. Os contatos digitais levaram a descobrir potenciais de mercado, como essa indústria nos Estados Unidos”, exemplificou.

Outra empresa participante do evento da AHK, a Interprint, também fez uma rápida apresentação sobre as adequações por que passou com a pandemia. Lourdes Manzanares, executiva da empresa, que faz painéis usados em pisos, acabamentos de decoração e na indústria moveleira, explicou que esse setor sempre dependeu muito de eventos presenciais, grandes feiras e encontros com arquitetos, designers e outros profissionais.

Com a ida para o digital, a empresa precisou se adaptar. “Investimos em estúdios profissionais para apresentar os produtos aos clientes com a maior qualidade possível. Nosso produto é visual e tátil. Então, além de ver o produto, o cliente precisa quase que tocar nele”, explicou ela.

Assim, segundo ela, a Interprint “adiantou 10 anos a sua relação com os clientes”. Ela acredita que mais à frente deve-se adotar um modelo híbrido, entre o digital e o presencial. “Mas só para os encontros presenciais indispensáveis”, acredita.

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