
Vereadores pedem anulação de multas de trânsito em Maringá
Luiz Fernando Cardoso - Metro Maringá
18 de abril de 2018, 07:46
Os materiais recicláveis aterrados em Maringá, se devidamente aproveitados, renderiam R$ 31,7 mil por dia. No ritmo atua..
Luiz Fernando Cardoso - Metro Maringá - 19 de abril de 2018, 07:57
Os materiais recicláveis aterrados em Maringá, se devidamente aproveitados, renderiam R$ 31,7 mil por dia. No ritmo atual da coleta seletiva, de 19,4 toneladas/dia, a soma chegaria a R$ 11,4 milhões por ano. Em outras palavras: o município está enterrando um dinheiro que poderia gerar renda às cooperativas.
O levantamento da ONG Funverde tem por base a realidade de uma Maringá que é referência nacional em vários indicadores sociais, mas que peca na coleta seletiva. Das 150 toneladas de recicláveis gerados diariamente, 130,6 toneladas (87%) vão parar no aterro sanitário.
A riqueza jogada no lixo inclui mais de R$ 20 mil apenas em plásticos. “Tudo isso poderia gerar renda para as 150 famílias das sete cooperativas de recicladores”, diz a ambientalista Ana Domingues, presidente da Funverde.
O levantamento da ONG inclui apenas os valores de todo o alumínio, vidro, papelão e outros materiais desperdiçados. A soma não considera o custo de R$ 89,93 por tonelada para dar fim ao “lixo que não é lixo”.
Numa hipotética coleta seletiva 100% eficiente, o município economizaria R$ 11.744,86 por dia com o aterro sanitário.
A situação já foi pior. O aumento da frota para 15 caminhões ampliou a coleta seletiva de cerca de 10 toneladas para 19,4 toneladas diárias. Segundo a Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semusp), o objetivo é triplicar a coleta seletiva. Para a Funverde, o ideal seria ter 75 caminhões.
Além da compra de dez novos caminhões, a Semusp tem estimulado a população a separar o lixo. Entre as ações educativas adotadas está a distribuição de sacolas biodegradáveis com informações sobre o que deve ser separado para a reciclagem.