Hospital Pequeno Príncipe crias canal de doação específico após incêndio
Uma explosão, seguida de um incêndio, destruiu o ambulatório de oncologia e de TMO
O Hospital Pequeno Príncipe ainda calcula os prejuízos causados por uma explosão, seguida de um incêndio, na manhã de terça-feira (31) no Ambulatório de Oncologia, Hematologia e Transplante de Medula Óssea (TMO). Por isso, o Hospital criou um canal de doação específico para essa reconstrução.
No espaço atingido pelas chamas funcionavam recepção, quatro consultórios, posto de enfermagem, dois leitos para procedimentos, duas salas de isolamento e equipado com 16 poltronas, além de diversos insumos e equipamentos que também foram destruídos.
“Parte dos danos será coberta pelo seguro, mas ainda não sabemos quais serão as condições relacionadas a prazos e valores. No entanto, o início da reconstrução imediata é imprescindível, por isso contamos com o apoio da sociedade nesta campanha de mobilização”, explica a diretora-executiva do Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro.
Um espaço provisório foi organizado para garantir atendimento e acolhimento dos pacientes e suas famílias no sexto andar do Hospital. “Nosso Serviço de Oncologia é um dos mais antigos do Brasil, tem 55 anos de atendimento ininterruptos às crianças e suas famílias. Nunca parou, não parou com esse incidente e não vai parar. O Hospital está funcionando em sua plenitude. Nenhum dos serviços foi paralisado e todos continuam com a mesma qualidade e eficiência”, conta Ety.
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Oncologia
A instituição centenária atende cerca de 60% de seus pacientes via Sistema Único de Saúde (SUS). No Serviço de Oncologia e Hematologia, são cem pacientes novos por ano. No momento, cerca de 500 crianças e adolescentes recebem assistência e contam com equipe multiprofissional no acompanhamento. Por ano, o Hospital realiza seis mil atendimentos ambulatoriais e mais de 2,5 mil sessões de quimioterapia.
TMO
Já o Serviço de TMO, em pouco mais de uma década de atuação, já fez 468 transplantes. “Atendemos de bebês até adolescentes e jovens de 18 anos. É uma equipe muito comprometida e talentosa, e todos prezamos pela excelência técnico-científica. O atendimento é integral, com educação, cultura, presença familiar e integralidade no olhar”, explica Ety.
