
STF julga recurso de Lula e pedido de liberdade para Eduardo Cunha
Mariana Ohde
08 de fevereiro de 2017, 07:01
Metro Jornal Curitiba Preso há mais de quatro meses, acusado de ser o “Italiano” que consta em uma planilha da empreitei..
Narley Resende - 08 de fevereiro de 2017, 09:49
Metro Jornal Curitiba
Preso há mais de quatro meses, acusado de ser o “Italiano” que consta em uma planilha da empreiteira Odebrecht ligado a uma suposta propina de R$ 128 milhões ao PT, o ex-ministro Antonio Palocci afirma não ser o dono do apelido.
Segundo a defesa de Palocci, o “Italiano” é o empresário Victor Sandri, investigado na Operação Zelotes, que apura fraudes no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).
Dono da empresa Cimento Penha, Sandri – que é italiano de nascimento – de fato é chamado pelo codinome entre os envolvidos, o que foi registrado pela PF (Polícia Federal) em um inquérito finalizado no último dia 12. Sandri, segundo as investigações, tinha atividades suspeitas com o ex- -ministro Guido Mantega.
Este caso do Carf, porém, não tem relação aparente com a planilha da Odebrecht. “Só podemos dizer que o nosso cliente não tem nenhuma relação com a Odebrecht”, diz o advogado Pedro Ivo Velloso, que defende Sandri.
Desde que foi detido no final de setembro de 2016, Palocci tem negado ser o “Italiano”, tese que a PF sustenta desde a prisão do petista.
O advogado José Roberto Batochio, que defende Palocci, afirma que não se pode provar que o ex-ministro esteja ligado ao codinome. “Penso que sejam uma legião , não apenas dois. Certo, porém, que Palocci não é o da planilha. Quem pode assegurar o contrário?”, questiona.
A maioria dos valores da planilha “Posição Programa Especial Italiano”, que reuniria todos os pagamentos da Odebrecht feitos ao PT a pedido de Palocci, já foi identificada, segundo a PF.