Para Moro, enquanto não houver o rastreamento do dinheiro e a identificação da sua localização há “risco de dissipação do produto do crime, o que inviabilizará a sua recuperação”. O juiz determinou o bloqueio de R$ 128 milhões das contas bancárias do ex-ministro e de Branislav.
O relatório do delegado federal Filipe Hille Pace relacionou os alvos da investigação. “Relaciono algumas das obras públicas e/ou consórcios e empresas indicadas no documento mencionado, repetindo que, por se tratarem de arquivos recuperados, estão parcialmente corrompidos, não sendo permitindo vincular diretamente as obras e/ou consórcios e empresas indicadas com os beneficiários encontrados e mencionados acima”, afirma.
> À PF, Palocci diz que não é o “italiano”
São investigados pagamentos feitos ao PT, por meio de depósitos pela Odebrecht intermediados por Antônio Palocci: R$ 33,3 milhões via offshores ao casal João Santana e Mônica Moura, além de R$ 10 milhões por meio da empresa Shelbil, R$ 44 milhões recebidos por Jucelino Dourado (ex-assessor de Palocci) e outros R$ 7 milhões em 2012.