Amigos da CBN, prestem atenção no que vou falar, para não se arrependerem lá na frente.
Quem tem previdência privada, acha que resolveu seu problema de renda para a velhice.
Não, pois pode se frustrar no momento de usufruí-la.
Quem está num fundo de pensão, que não tem finalidade lucrativa, ou seja, cada centavo acumulado tem que ser repassado para a aposentadoria, pode dormir tranquilo.
Agora, quem tem PGBL ou VGBL de banco ou seguradora, que tem finalidade lucrativa, abra o olho.
Vou explicar: ao fazermos a inscrição no plano, eles nos mostram uma projeção da rentabilidade, da poupança previdenciária e do valor que teremos na hora da aposentadoria. Isso se chama meta atuarial.
Ocorre que muitas instituições, para captar o cliente, fazem projeções superestimadas, com meta atuarial alta, às vezes incompatível com economias equilibradas e no longo prazo.
O pecado é o cliente não acompanhar anualmente se a projeção está se verificando.
Vou dar um exemplo: vamos imaginar que você tem 35 anos e estimou uma aposentadoria de R$ 7.000,00 aos 65 anos. A contribuição será de uns R$ 773,00.
Pois bem, por trás desse cálculo, está uma taxa real de juros, acima da inflação, de 8%, algo impensável numa economia equilibrada.
Nunca acredite em simulação com taxa real acima de 4,5%.
Pois bem, essa pessoa da simulação, se não olhar isso sempre, vai se decepcionar com uma aposentadoria, não de R$ 7.000,00, mas de R$ 3.800,00 aos 65 anos. Consultas sobre finanças e previdência: (41) 3013-1483.
Abra o olho
Renato Follador

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